
A Câmara Municipal de Jarinu cassou, na noite desta sexta-feira (29), o mandato do vereador Pastel, em uma sessão marcada pela forte repercussão política. A decisão foi aprovada por 11 votos a favor e 2 contra, tornando-se a primeira cassação da história do Legislativo da cidade.
Relatório e provas contra o vereador
O processo de investigação foi conduzido pela Comissão Processante, que apontou quatro irregularidades cometidas por Pastel, incluindo uso do cargo em benefício próprio, condutas incompatíveis com a função pública e quebra de decoro parlamentar.
Um dos pontos decisivos do relatório foi a utilização de laudos técnicos assinados pelo renomado perito Ricardo Molina, referência nacional em fonética forense. Os exames confirmaram a autenticidade de áudios atribuídos ao vereador, peças-chave no processo.
Votação e repercussão na Câmara
Durante a votação nominal, os parlamentares ressaltaram a importância de preservar a imagem do Legislativo e a confiança da população nas instituições. Apenas o vereador Edson Negão votou contra a cassação, ao lado do próprio Pastel.
Com a decisão, a Mesa Diretora oficializará a perda do mandato e convocará a suplente da coligação nos próximos dias.
Questionado após a sessão, Pastel limitou-se a dizer: “Deus vai fazer Justiça”.
Relembre o caso
O vereador era investigado desde junho, após denúncias de que teria tentado usar sua influência política para cancelar multas de trânsito, incluindo uma aplicada ao carro da própria esposa.
Segundo o secretário de Mobilidade, que fez a denúncia, Pastel também teria participado de um grupo de WhatsApp que compartilhava informações sobre operações de fiscalização, com o objetivo de alertar motoristas irregulares e evitar autuações.
Quando não teve suas solicitações atendidas, o parlamentar teria perseguido o secretário e ameaçado expor o caso nas redes sociais, configurando quebra de decoro parlamentar.
Marco histórico em Jarinu
O episódio marcou a política local, já que Pastel se tornou o primeiro vereador cassado da história da cidade. O caso abre precedente sobre o papel fiscalizador do Legislativo e a necessidade de respeito às instituições públicas.
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