Mulher segurando pés de alface
Foto: Lyon Santos/MDS

Em São Paulo, onde arranha-céus dividem o horizonte com barracos de lona e bairros inteiros enfrentam a fome, o Governo Federal tem levado mais que comida: tem levado esperança. 

A saída do Brasil do Mapa da Fome, reconhecida pela ONU em julho de 2025, evidencia os resultados concretos de políticas públicas eficazes. A alimentação voltou a ser tratada como um direito essencial, e não mais como um privilégio. Essa conquista foi possível graças à retomada de programas estruturantes, como o Bolsa Família, o Fomento Rural, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa de Cisternas.

A solidariedade, que sempre moveu o povo paulista, agora ganha força como política pública por meio das Cozinhas Solidárias e do PAA. Em cada marmita servida, em cada alimento comprado da agricultura familiar, há um gesto de cuidado, um olhar para quem muitas vezes foi invisibilizado.

Com o apoio do Ministério do Desenvolvimento e da Estratégia Alimenta Cidades, a comida de verdade chega quente e com afeto a escolas, centros comunitários, periferias e assentamentos urbanos, porque segurança alimentar vai além de não passar fome.

Em um Brasil marcado por desigualdades históricas, é a solidariedade – transformada em política pública – que está reacendendo o fogão das esperanças de milhares de famílias. O direito humano à alimentação adequada ganha força em cozinhas comunitárias, feiras de agricultura familiar e bancos de alimentos que, juntos, ajudam a garantir três refeições diárias com sabor de dignidade.

Homem cozinhando batatas em cozinha solidária
Foto: Lyon Santos/MDS

Cozinhas que acolhem com afeto e comida quente

Em 2025, as Cozinhas Solidárias, apoiadas por meio da Estratégia Alimenta Cidades, vão preparar mais de 13 milhões de refeições para brasileiros em situação de vulnerabilidade. Nesses espaços, não se entrega apenas comida: serve-se cuidado, empatia e a certeza de que ninguém está sozinho.

Agricultura familiar e combate à fome de mãos dadas

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é outro elo fundamental dessa corrente de solidariedade. Nos últimos dois anos, mais de R$ 2 bilhões foram investidos na compra de 400 mil toneladas de alimentos frescos, diretamente de pequenos produtores da agricultura familiar. Dessa forma, o programa fortalece a economia local, valoriza o campo e distribui alimentos saudáveis para quem mais precisa.

A Estratégia Alimenta Cidades, lançada em 2024, é um marco na integração entre municípios e União em torno do combate à insegurança alimentar. Em apenas um ano:

  • R$ 15,5 milhões foram destinados à compra e doação de alimentos em 27 cidades.
  • 410 Cozinhas Solidárias foram habilitadas, com foco especial em cidades prioritárias.
  • R$ 8 milhões foram aplicados na modernização de bancos de alimentos, otimizando o aproveitamento de excedentes e ampliando a capacidade de distribuição.

Cada ação é um tijolo na construção de um Brasil mais justo, onde comer bem não é privilégio — é direito.

Apenas em São Paulo, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) já garantiu mais de 63 toneladas de alimentos saudáveis para cozinhas solidárias, beneficiando em torno de 770 pessoas em situação de vulnerabilidade.

Solidariedade como política de Estado

Mais do que uma resposta emergencial, essa é uma mudança de paradigma: é o cuidado se tornando política, o afeto se tornando estrutura, a fome sendo enfrentada com coragem, compromisso e o compromisso real de que comer bem é um direito – também em São Paulo.

Saiba mais em: www.mds.gov.br 

Brasil que Alimenta

Evelyn Assis é jornalista formada pelo Centro Universitário Campo Limpo Paulista (UNIFACCAMP). Trabalha na área da comunicação desde 2017 e hoje atua como editora do jornal Tribuna de Jundiaí.