O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta que revela uma situação crítica em todas as regiões do Brasil, com diversos pontos de risco “perigosíssimo” para incêndios. De acordo com o instituto, a análise foi feita com base no índice de flamabilidade, que avalia fatores como umidade, temperatura, ponto de condensação e vento para determinar o risco de incêndio em áreas específicas.
Com exceção de Roraima, onde não há medições disponíveis, as estações meteorológicas de 25 estados e do Distrito Federal indicam um risco extremamente elevado. Apenas o Rio Grande do Sul se destaca como uma exceção, apresentando a predominância de regiões com pouco ou nenhum risco de incêndios florestais.
Índice de flamabilidade e risco de incêndios
Para calcular o risco de incêndio, o Inmet utiliza cinco níveis distintos: nenhum, fraco, médio, grande e perigosíssimo. Este sistema permite que autoridades e a população tomem medidas preventivas adequadas, baseadas nas condições climáticas de cada região. Segundo a última atualização, até as 22h de sábado (14), diversas regiões do Brasil estão em estado de alerta máximo.
O crescente número de focos de incêndio
Além dos dados do Inmet, o programa BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), destaca que o Brasil enfrenta atualmente 6.251 focos ativos de incêndio. O estado do Pará lidera com o maior número de ocorrências em andamento, totalizando 1.765 focos. Logo em seguida, estão Mato Grosso, com 1.150 focos, Tocantins com 637, Amazonas com 540 e Acre com 444.
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O Inpe também aponta que, até agosto de 2024, mais de 224 mil km² de área já foram destruídos pelos incêndios no país. Esses números alarmantes ressaltam a importância de adotar práticas que ajudem a prevenir e combater incêndios em todo o território nacional.
A importância das medidas preventivas
Diante dessa grave situação, as autoridades e a população precisam estar atentos às condições de risco para incêndios e tomar as devidas precauções. O alerta emitido pelo Inmet e os dados do Inpe reforçam a necessidade de ações imediatas para mitigar os danos causados pelos incêndios, especialmente em áreas de grande vulnerabilidade.
As condições meteorológicas desfavoráveis tornam o controle do fogo ainda mais desafiador, exigindo um esforço conjunto de autoridades, bombeiros e a sociedade em geral.
