
Nesta terça-feira (28), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) usou a rede social X para se pronunciar sobre a greve de funcionários do Metrô de SP, da CPTM, da Sabesp e de professores estaduais. Tarcísio classificou a paralisação como “ilegal e abusiva”.
“Estamos trabalhando para minimizar os impactos de mais uma greve ilegal e abusiva que tenta colocar a população refém de uma pauta política e corporativista. Uma minoria que não se constrange em impor prejuízo e sofrimento a milhares de trabalhadores por puro oportunismo. Não é só egoísmo, é irresponsabilidade e crueldade com quem depende do transporte público”, escreveu o governador.
Os funcionários decidiram paralisar as operações em protesto contra as propostas de privatização da gestão do Estado de São Paulo. A greve começou à 0h e tem duração prevista de 24 horas.
Em outro post, Freitas disse que a paralisação deve afetar cerca de 4,6 milhões de passageiros e causar prejuízos de mais de R$ 60 milhões ao comércio.
Decisão judicial
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) decidiu contrariamente à greve anunciada pelos sindicatos. Assim, determinou o funcionamento mínimo de 85% do contingente de trabalhadores da CPTM e 80% dos serviços do Metrô nos horários de pico desta terça-feira.
A determinação vale para os períodos das 4h às 10h e 16h às 21h na CPTM e 6h às 9h e das 16h às 18h no Metrô. Enquanto isso, nos outros horários, a Justiça determinou a operação de 60% nos serviços da CPTM e no Metrô. Caso haja descumprimento, há multas diárias previstas de R$ 600 mil para os sindicatos dos ferroviários.
Para tentar amenizar o impacto da paralisação, o governo do Estado decretou ponto facultativo nesta terça-feira.
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