
Uma ação da Polícia Militar resultou na apreensão de 1.250 cigarros eletrônicos e na prisão de um homem no Terminal Central de Jundiaí nesta segunda-feira (3). Desde 2009, o Brasil proíbe a venda desses dispositivos.
De acordo com as autoridades, os policiais abordaram o suspeito enquanto ele vendia um dos cigarros eletrônicos para duas pessoas, uma delas um adolescente. O suspeito comercializava os itens por valores entre R$ 100 e R$ 200.
Além dos cigarros eletrônicos, a operação também apreendeu mais de R$ 3 mil em espécie e uma máquina de cartão de crédito. Assim, a polícia de Jundiaí prendeu o homem em flagrante por contrabando e encaminhou a ocorrência para a sede da Polícia Federal em Campinas.
Proibição de cigarros eletrônicos
Em abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reafirmou a proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil, uma política que está em vigor desde 2009. A decisão, tomada por unanimidade pelos cinco diretores da agência, continua a vedar a comercialização, fabricação, importação, transporte, armazenamento e a propaganda destes produtos.
Conhecidos por vários nomes como vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido), esses dispositivos têm diversas formas e tecnologias. A medida implica que qualquer forma de importação, mesmo para uso pessoal ou em bagagens de mão, está proibida. Além disso, o uso desses dispositivos em ambientes coletivos fechados é vedado, com penalidades para infrações que incluem advertência, interdição, recolhimento e multa.
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