
Na noite desta terça-feira (2), a Polícia Civil apreendeu pouco mais de 2 toneladas de cocaína em um laboratório do tráfico em Jundiaí. A droga estava em dois endereços de alto padrão no bairro Jardim Florestal. Em um dos endereços, havia um “bunker” subterrâneo para armazenar o entorpecente.
“É um golpe contra o crime organizado e o tráfico de drogas. Os policiais identificaram uma estrutura bem elaborada para produção e refino da droga e armazenagem também”, destacou o delegado-geral da Polícia Civil, Dr. Artur Dian.
O Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) investigava a suspeita de transporte de drogas da cidade para outras regiões. Nesta terça-feira, os policiais receberam a informação de que um veículo faria o “serviço” e passaram a monitorar.
Os policiais identificaram um furgão saindo de uma casa de alto padrão. Assim, os investigadores abordaram o motorista, de 56 anos. De acordo com as autoridades, o homem era procurado do Justiça por tráfico de drogas. Após a abordagem, os policiais o prenderam.
Entorpecentes e equipamentos encontrados
No interior da casa, havia um laboratório para preparar e refinar cocaína. Além disso, os policiais encontraram diversos materiais, como barris contendo cocaína a granel, balanças e galões com material líquido. Todo o entorpecente encontrado soma mais de 800 quilos de cocaína.
Em outro cômodo estava instalada uma espécie de estufa com luminária para secagem de material. Os policiais ainda encontraram 128 tijolos de cocaína. Na casa havia também medicamentos usados para diluir a droga, máquinas de contar dinheiro, com maços amarrados totalizando mais de R$ 11,7 mil.


Durante as buscas, os policiais ainda encontraram informações de um segundo endereço na zona rural de Jundiaí, que serviria como depósito. No local, os investigadores encontraram um “bunker” subterrâneo, escondido atrás de um fogão.
O “bunker” escondia 950 tijolos de cocaína, que totalizaram quase uma tonelada da droga. Segundo o delegado Ronaldo Sayeg, do Denarc, o local tinha boa estrutura, com escada para dar acesso ao depósito subterrâneo.


Os policiais registraram o caso na 3ª Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), do Denarc. Agora, os policiais investigam a procedência da droga e outros envolvidos na produção do entorpecente.
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