Delegacia da Polícia Civil de Jundiaí
Foto: Reprodução/Google Street View

A Polícia Civil investiga a morte de um bebê de dois meses no bairro Jardim das Tulipas, em Jundiaí. O caso aconteceu na manhã de segunda-feira (29).

De acordo com o boletim de ocorrência, na casa da família, a polícia encontrou a criança em cima de uma cama, com o nariz sangrando e ao lado de uma poça de sangue. Os pais do bebê são haitianos e não falam português, portanto, outra pessoa que estava na casa conseguiu se comunicar com a equipe.

Essa pessoa disse que prestou os primeiros socorros ao bebê e em seguida acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Guarda Municipal. Os pais suspeitavam que a menina estava engasgada, assim, os guardas relataram que tentaram efetuar manobras de desengasgo. De acordo com a polícia, a criança não possuía sinais aparentes de violência.

O registro mostra que a ambulância do Samu não foi até o local. Portanto, pela gravidade da situação, os guardas municipais decidiram levar a criança até à UBS do Jardim Tulipas. Durante o trajeto, os agentes tentaram reanimar a bebê, mas ela não resistiu e morreu antes de chegar na unidade de saúde.

Com ajuda de intérprete, os pais disseram à polícia que a criança estava em casa sob os cuidados do pai, que teria dormido na mesma cama com a filha. Ele conta que acordou algum tempo depois e viu que a menina estava com o nariz sangrando e sem respirar. A mãe disse que não estava em casa no momento do ocorrido. O corpo da criança passará por exame de corpo de delito.

Atendimento do Samu

Em nota, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) disse que recebeu o chamado da ocorrência por telefone, mas que “após as primeiras informações, a chamada foi transferida para o médico regulador, que fez o atendimento por telefone e identificou a ocorrência como um possível engasgo e perda de sinais vitais”. Dessa forma, solicitou apoio à Guarda Municipal.

“Ainda durante o deslocamento, o médico em atuação também efetuou contato com o órgão de saúde municipal, orientando e alinhando a comunicação de alerta em todas as unidades de saúde para que, caso a paciente chegasse a algum dos serviços, encontrasse a equipe do Samu no local, o que de fato ocorreu”.

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