
Argemiro de Campos, o Miro Jarinu, nasceu em 1939. Filho de João Antônio e Maria do Carmo, ele sempre foi muito querido em toda Jundiaí por ser uma pessoa que exerce a plena cidadania. Em 1963, junto com o pai dele, João Antônio, e o irmão Geraldo, arrendou um bar na Vila Hortolândia e abriu a Panificadora Jarinu – uma homenagem à cidade de origem da família.

Na década de 1960, Miro já era um líder da Vila Hortolândia – que vivia uma situação de muita precariedade, pois não tinha abastecimento de água nem tratamento de esgoto. Com a luta em benefício daquela região, Miro resolveu se candidatar a vereador. Além de vencer a disputa em 1968, tornou-se o segundo parlamentar mais votado de Jundiaí naquela ocasião.

Assumiu o mandato de quatro anos em 1969, mesmo período em que deixou a Panificadora Jarinu e abriu a Panificadora Santa Izabel, no bairro do Retiro. A carreira política terminou em 1972, quando ele se dedicou inteiramente à vida privada mas sem nunca deixar de se atentar às necessidades da população. Até hoje, inclusive, ele mantém uma grande amizade com o ex-prefeito Walmor Barbosa Martins.
De 1975 até 2000, Miro trabalhou como vendedor de veículos na concessionária Irmãos Luchini S/A. Uma curiosidade é que, nesse período, ele pediu afastamento para poder trabalhar no serviço de guincho municipal da Prefeitura de Jundiaí. O convite, obviamente, foi feito pelo amigo Walmor – já no segundo mandato como prefeito.

Vendedor nato
Miro é considerado um vendedor nato e brilhante profissional. Prova disso foi o prêmio que recebeu da Luchini pela venda do milésimo veículo. Ele tinha uma impressionante média de 28 carros vendidos todos os meses!
O desempenho lhe garantiu a participação no Clube de Líderes de Vendas da GM do Brasil, formado pelos 50 melhores vendedores do país. Recebeu a premiação em São Paulo, com direito a show com artistas da Globo.

No início dos anos 2000, Miro foi chamado pela Cristal Veículos e permaneceu na empresa até o final da década, também com sucesso de vendas. Aos 81 anos, hoje ele leva uma vida tranquila e com sentimento de dever cumprido no Vianelo, bairro que reside há 35 anos, ao lado da esposa Emília dos Santos Campos (com quem se casou em 1982, depois de ficar viúvo por duas vezes).
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Até semana que vem!
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		