Segundo dados da Unidade de Gestão de Promoção a Saúde (UGPS), Jundiaí não registra, neste momento, surto da gripe ocasionada pelo vírus H3N2, mas para manter o cenário favorável à cidade, técnicos da Vigilância Epidemiológica (VE) e responsáveis de hospitais públicos e privados se reuniram para estabelecer os fluxos de atendimento às pessoas com síndrome gripal negativas para COVID-19.

“As avaliações de síndrome gripal terão o exame realizado assim que o paciente adentrar ao serviço de Saúde. Sendo negativado para COVID-19 e conforme a situação de cada caso, será prescrito o tratamento, que pode ser com medicamentos disponibilizados gratuitamente pela rede a partir de prescrição, ou, para os casos graves, a necessidade de internação, que será feita em leitos isolados”, detalha a gestora-adjunta da UGPS, Dayane Martins.

As Unidades Sentinelas estão prontas para a identificação de casos, alas dentro do Hospital São Vicente podem ser preparadas para serem separadas para internação de doenças com H3N2, além de medicamentos previstos no protocolo para o tratamento. A UGPS também monitora e já estendeu as orientações para a rede privada de saúde.

Dados da VE apontam que, de 5 a 11 de dezembro, foram realizados 1.836 acolhimentos na rede de atenção básica e especializada com sintomas de síndrome gripal, sendo registrados 178 casos confirmados para COVID-19. Não foi observado, nas últimas 11 semanas, aumento de casos de gripe, ou seja, a cidade tem a média móvel em torno de 1.700 pessoas que passam pela rede com sintomas de síndrome gripal e sem aumento no número de internações.

“É essencial lembrar a população que as mesmas medidas de proteção contra a COVID-19 são eficientes para a prevenção às demais síndromes gripais, como a H3N2. A população deve permanecer seguindo as regras sanitárias, já adotadas, evitando aglomeração, uma vez que se trata de um vírus em circulação”, detalha a gestora-adjunta.