“Estamos fazendo menos sexo”. Sexóloga de Jundiaí fala sobre o tema neste Dia do Sexo.

Colocar o sexo na pauta sempre causa um pouco de animação, afinal o assunto é visto como tabu e isso, segundo a psicóloga e sexóloga Aparecida Collepiccolo, de Jundiaí, é um dos fatores que contribuem para que o ser humano faça cada vez menos sexo – mas este é apenas um dos motivos, de acordo com a especialista.

“Os tabus alimentam a falta de diálogo e medo dos julgamentos, causando muita ansiedade. Esta ansiedade pode ser fonte de diversas disfunções sexuais, tanto feminina quanto masculina”, relata. Disfunção erétil, ejaculação precoce e vaginismo são alguns dos problemas que levam a ausência de vontade de transar. “Muitas pessoas convivem com isso sem ter coragem de procurar a ajuda profissional”, conta a sexóloga.

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Na Grã-Bretanha, por exemplo, um estudo realizado com mais de 34 mil pessoas mostra que houve uma queda na atividade sexual em todos os grupos de 2001 a 2012, especialmente homens e mulheres casados, que moram junto ou têm mais de 25 anos.

Outra teoria que explica o porquê de pessoas transarem menos está relacionada ao século XXI. “O tempo dedicado à internet e excesso de trabalho e a dificuldade de conciliar todas as circunstâncias com a vida pessoal também diminuem o apetite sexual”, explica a psicóloga.

Para Aparecida, a ajuda com atendimento especializado no caso das disfunções, e o diálogo entre casais, são medidas que tornam a sexualidade mais saudável e prazerosa.

Aliás, para quem busca apimentar um pouco a relação a dois, a sugestão é que “o casal restabeleça a conexão através de uma melhor comunicação, conhecendo as fantasias e desejos de cada um. O resgate da sensualidade, inovações na cama são importantes”, lembra. Mas, fica o alerta: o cuidado com a autoestima individual é sempre primordial.