
Nesta quinta-feira (4), Campo Limpo Paulista inaugurou o NAMA – Núcleo de Assistência Municipal ao Autista. O evento contou com a presença do Prefeito Dr. Luiz Braz, vice-prefeito Paulo Fávaro, vereadores e secretários municipais.
A clínica funcionará no bairro Guanciale, ao lado do Centro de Hemodiálise – na Avenida D. Pedro I. Assim, ofertará atendimento em especialidades multidisciplinares como neurologista, psicólogo, terapeuta ocupacional e fonoaudiologia. Ao todo são 7 consultórios, além da recepção.
“Me sinto orgulhoso em saber que Campo Limpo Paulista é pioneira no tratamento público do espectro autista. A equipe do NAMA atenderá nossas crianças com muito carinho e amor, sempre pensando na humanização e socialização delas”, declara o Prefeito Dr. Luiz Braz.

De acordo com a Secretaria de Saúde da cidade, o espaço atenderá, a princípio, 100 pessoas. Nessa primeira fase, a Secretaria de Educação encaminhará para atendimento os alunos da rede municipal com laudo médico de TEA ou hipótese diagnóstica. “Antes de ganhar forma e nome, o NAMA já havia nascido no coração de muitas mães com filhos especiais, que lutam por essa causa há anos. Cada criança autista tem uma maneira de ser cuidada, e esse espaço vai possibilitar esse cuidado individual, não só para as crianças, mas também para os pais. Sem dúvida, é um marco para Campo Limpo Paulista”, afirma a Secretária de Saúde Alynne Sousa.
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Acompanhamento na cidade
Hoje, Campo Limpo Paulista tem 142 pessoas diagnosticadas com o transtorno. Uma delas é Ana Laura Monteiro Rossi, de 4 anos. Sua avó, Ruth Rosa Monteiro de Brito, afirma que a neta já está sendo acompanhada pela equipe. “Um diagnóstico de autismo mexe com qualquer família. A cidade precisava de um espaço como esse”, afirmou.

A história do pequeno Samuel da Silva Ferreira Castelano, de 2 anos e 4 meses, é diferente. Segundo a mãe, Joyce da Silva Ferreira Castelano, o filho possui todas as características do autismo, mas o laudo que pode confirmar ainda não ficou pronto. “Me emocionei quando entrei pela primeira vez no NAMA. Estar aqui é emocionante e gratificante. Nunca imaginei que o Samuel, e eu como mãe, seríamos acolhidos dessa forma”.
