
Um levantamento pluviométrico feito pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente mostra que na região do Distrito de Botujuru choveu 100 mm a mais do que no restante de Campo Limpo Paulista. Ali também estão a maioria das 46 casas interditadas pela Defesa Civil, cujos moradores foram encaminhados para casa de familiares ou estão no abrigo municipal, que fica na Casa do Senhor.
A cidade foi castigada pelas chuvas nos últimos dias e, apesar da retomada da mobilidade urbana, a Prefeitura de Campo Limpo Paulista avalia as intervenções necessárias nos bairros e aguarda o laudo do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), para definir o pacote de reconstrução. “Com esse levantamento, poderemos avaliar de forma concreta as ações que devemos tomar”, diz Thiago Schiavinato, Coordenador da Defesa Civil do município.
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Para atuar nas ruas mais danificadas, a Secretaria de Serviços Urbanos (SSU) precisa que as chuvas reduzam, pois não é possível fazer a compactação do solo, devido à umidade. A preocupação é grande e por isso, a fiscalização nos pontos mais críticos está sendo feita diariamente. “Nossa máquina pesa 9 toneladas e com o solo encharcado como está, iria prejudicar muito mais ainda as vias. Estamos com as equipes prontas e organizadas para começar a recuperação assim que possível”, diz o gestor Denis Braghetti, lembrando que a equipe está intervindo sempre que necessário.
A Secretaria de Obras está fiscalizando as obras públicas e também as privadas. “A chuva provocou muitos danos em obras em andamento, podemos citar aqui por exemplo a Marginal do Rio Jundiaí e a rua Domingos Maioli, que serão reconstruídas”, afirma o gestor Edmilson Rosa. Ele enfatiza também que embargou a obra da empreiteira Diretiva, na rua Alberto Dini (jardim Vitória), pela falta de manutenção na via, o que deixou os moradores ilhados.