
Os vizinhos da mulher de 25 anos que teve a casa incendiada pelo ex-marido fizeram uma vaquinha nas redes sociais para ajudá-la. O homem é suspeito de agredir a ex-mulher e incendiar a casa dela no sábado (3), no bairro Botujuru, em Campo Limpo Paulista.
Segundo um dos vizinhos, Wilson Bueno, a mãe e as duas filhas, de quatro e seis anos, perderam praticamente tudo. Com ajuda dos vizinhos, ele conta que conseguiram amenizar o fogo e evitar uma explosão de botijão de gás. Sendo assim, a mãe precisa da ajuda para recuperar o que foi perdido.
“Eu e minha esposa que ajudamos elas a sair da casa. Enquanto a casa ainda estava em chamas, a minha esposa ficou com as crianças na minha casa, tentando acalmar um pouco elas. Estou tentando ajudar de alguma forma. No momento, recebi doação de um colchão e algumas roupas para as crianças. Móveis ainda nada e nem alimentos. Elas temem que ele volte”, conta o vizinho.
“Houve demora na assistência. Quando os bombeiros chegaram no local, não precisou usar os equipamentos deles, porque, graças aos moradores, conseguimos acessar a casa e, com um balde de água, a gente conseguiu conter as chamas”, relata.
O vizinho ainda disse que a mãe e as crianças precisam de roupas, móveis, alimentos e uma quantia para pagar os danos do imóvel, que é alugado. O valor estipulado para a arrecadação foi de R$ 10 mil.
Ele ainda disse que a mãe estava desempregada até alguns dias do ocorrido, porém conseguiu emprego para trabalhar na temporada de final de ano.
O crime
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima relatou que chegou do trabalho e encontrou o homem na casa. Ele iniciou uma discussão e passou a agredi-la na frente das duas filhas, de quatro e seis anos.
Em seguida, a mulher conseguiu se soltar e foi para a rua com as crianças, quando acionou a Polícia Militar. Ela conseguiu ver o momento em que o ex-marido saiu da casa. Quando voltou para a residência, percebeu que o imóvel estava pegando fogo.
O caso foi registrado na Delegacia de Campo Limpo Paulista como violência doméstica, lesão corporal e incêndio. Na ocasião, a vítima foi notificada na delegacia sobre o direito de pedir medidas protetivas.
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