
Josiane Matos, de 31 anos, passou por uma verdadeira saga para dar à luz ao seu filho no último domingo (10). Antes de chegar ao Hospital Universitário (HU) de Jundiaí, onde recebeu atendimento, ela passou por outros hospitais de Francisco Morato (SP), que alegaram não ter vaga e estrutura para receber a mulher.
Josiane contou ao Tribuna de Jundiaí que reside no bairro Rio Acima, em Jundiaí, mas estava na casa de sua tia que mora no bairro Polvilho, em Cajamar (SP).
Por conta da pressão alta acabou fazendo todo pré-natal por lá, mas no momento de ganhar o bebê precisou ir até o Hospital Estadual de Francisco Morato por ser um parto considerado de risco.
Ela ficou internada no Hospital Estadual de Francisco Morato até quinta-feira (7) e precisou ser transferida de unidade, pois, segundo Josiane, a instituição alegou que não tinha macas cirúrgicas para suportar seu peso de 157 quilos.
“Foi falta de preparo, de estrutura, de humanidade e profissionalismo. Não é uma escolha, é difícil, e as pessoas só sabem julgar. Cadê o juramento que fazem ao se formar?”, questiona indignada.
Ao chegar na Santa Casa de Misericórdia de Francisco Morato, ela recebeu a notícia que a unidade hospitalar não tinha vagas disponíveis para atender uma gravidez de alto risco.
Na sexta-feira (8), Josiane foi ao HU, onde foi atendida. Seu filho Felipe nasceu no domingo (10), de cesárea, com 4,1 kg e 50 centímetros. “O atendimento foi excelente e se preocuparam comigo 100%. Não sei o que seria de mim sem eles (equipe do HU)”, afirma.
Segundo o portal ‘R7’, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou que a falta de estruturas e de macas impossibilitou o atendimento de Josiane. Ainda de acordo com o portal ‘R7’, a Santa Casa disse que a paciente foi transferida do local “mesmo sendo avisada” que a unidade não tinha vaga no berçário e na UTI Neonatal.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		