
Nayara Bacelar, mãe de Heitor, de apenas dois anos, moradora do bairro Pacaembu 1, em Itupeva (SP), faz apelo para conseguir atendimento com fonoaudiólogo e medicamentos na farmácia de alto custo.
Ela explica que desde o dia 2 de dezembro ela vem tentando tratamento para o filho, mas não consegue porque a especialidade apresenta “fila de espera”.
“Eles falaram que eu tinha que esperar porque meu filho não era o único que precisava de atendimento e que era pra esperar ou tirar ele de lá”, recorda Nayara.
A mãe de Heitor também enfrenta outro problema com a Saúde de Itupeva, ela precisa de medicamentos na farmácia de alto custo, mas a solicitação foi negada.
“Ele (Heitor) preenche todos critérios, que exige até exame de sangue, mas negaram porque ele ainda não tem 5 anos. Isso é um absurdo”, reclama Nayara.
Outro problema relatado pela mãe é a vaga na creche. Segundo Nayara, a creche na qual o filho, que é deficiente, foi selecionado fica longe do seu bairro.
“Primeiro, eles não queriam fazer a inscrição e, agora, mandaram para uma creche longe da minha casa. Como vou buscá-lo para ir nos tratamentos?”, questiona.
Ela ainda destaca que, atualmente, está desempregada para cuidar do filho. “Eu era maquiadora, mas agora fico em casa para cuidar do Heitor”, afirma.
Nayara foi até a ouvidoria do município, mas aguarda respostas até o momento. A equipe do Tribuna de Jundiaí entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Itupeva, mas não obteve retorno.