
O vice-prefeito e secretário de Governo, Alexandre Mustafa, participou, na tarde desta segunda-feira (12), do lançamento virtual do programa ‘Todas in-Rede’, de empoderamento das mulheres com deficiência. A ação da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência busca criar uma rede com foco na independência das mulheres com deficiência, debatendo sobre diversos temas, entre eles: trabalho e renda, direito sexual e afetivo, saúde, entre outros assuntos.
O encontro virtual foi conduzido pela secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão, e contou com a presença da primeira-dama do Estado e presidente do Conselho do Fundo Social, Bia Doria, além da coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher do Estado de São Paulo, Jamila Ferrari, bem como dos chefes do Executivo dos municípios, secretários e representantes.
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Célia Leão explicou que o programa ‘Todas In-Rede’ foi idealizado neste período de pandemia, a partir do aumento do número de casos de violência contra as mulheres com deficiência, principalmente entre as famílias de baixa renda. “No estado de São Paulo são mais de 3.400.000 pessoas com deficiência. Destas, 1.920.000 são mulheres com deficiência e, deste montante, muitas delas sofrem algum tipo de violência”, detalhou.
Além deste dado, Célia apontou que, 54,1% das pessoas com deficiência, acima dos 15 anos não têm instrução ou têm apenas o Ensino Fundamental. “Sem essa qualificação, menos oportunidades no mercado de trabalho são geradas. Na atualidade, apenas 38,31% das mulheres com deficiência ocupam vagas no trabalho formal, de um total de 63.687. No Aglomerado Urbano de Jundiaí (AUJ), Célia Leão explicou que há 50.262 pessoas com deficiência, o que representa 6,4% da população total. Destas, 28 mil são mulheres.
“Portanto, o programa Todas In-Rede tem o propósito de desenvolver ampla cooperação com os municípios, para o desenvolvimento de projetos que possam efetivamente garantir a efetividade dos direitos da mulher com deficiência, incidindo na promoção do seu empoderamento e inclusão social no Estado de São Paulo, nas seguintes áreas: trabalho, renda, autonomia econômica, direitos afetivos, sexuais e reprodutivos, prevenção à violência, empoderamento, autoestima e liderança”, comentou.