Itupeva alcançou uma marca importante no combate à dengue: desde junho, o município não registra nenhum caso positivo da doença. Foram dois meses inteiros — julho e agosto — sem ocorrências, consolidando um cenário positivo no enfrentamento ao Aedes aegypti.
O resultado é fruto de um trabalho constante e integrado da Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), aliado ao engajamento da população.
A secretária de Saúde, Catarina Hass Lopes Di Giovanni, destacou a relevância do esforço conjunto:
“Nós intensificamos o trabalho nos meses mais críticos, mas as ações são constantes no município e também é muito importante que as pessoas continuem atentas para prevenir de qualquer risco”.
Ações contra o mosquito
O trabalho realizado pela UVZ incluiu:
- Mutirões em todos os bairros, com remoção de criadouros;
- Operações cata-treco, para coleta de materiais que possam acumular água;
- Visitas casa a casa;
- Nebulização em áreas estratégicas;
- Atividades educativas em escolas e espaços públicos.
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Essas medidas têm garantido o controle da doença e reforçado a conscientização da comunidade.
Panorama da dengue em 2025
No acumulado do ano, Itupeva confirmou 565 casos positivos de dengue, de um total de 1.314 notificações. Destas, 749 deram resultado negativo.
Os meses de março e abril foram os mais críticos, com 200 e 173 casos confirmados, respectivamente. A partir de maio, a curva de infecções começou a cair, chegando a apenas 11 registros em junho e, desde então, zerando nos dois meses seguintes.
Vacinação segue disponível
Além das ações de controle, a cidade mantém a vacinação contra a dengue para adolescentes de 10 a 14 anos nas Unidades de Saúde. A medida é considerada uma das principais ferramentas para evitar novos surtos da doença.
Outros riscos do Aedes aegypti
A Prefeitura reforça que o mosquito transmissor da dengue também pode espalhar outras doenças, como Zika, Chikungunya e Febre Amarela. Por isso, a participação da população continua sendo essencial: eliminar recipientes que acumulam água e redobrar os cuidados em quintais e ambientes domésticos são medidas que ajudam a manter o município livre da ameaça.
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