
Um projeto feito por um grupo de amigos de Itupeva pretende reformar casas de pessoas em situação de vulnerabilidade social, a fim de dar mais dignidade, conforto e segurança para essas pessoas. A iniciativa, batizada de Projeto Semeando, é inspirada na ONG Reparação, de Bragança Paulista, que faz um trabalho parecido há vários anos.
“Há pelo menos uns sete anos eu tive contato com esse projeto e pensei que um dia gostaria de fazer algo semelhante. Esse ano fiquei sabendo, por meio de um amigo, que a ONG estava abrindo inscrições para observadores, uma oportunidade para entender o projeto e implementar em outras cidades. E foi o que fiz”, conta a itupevense Adriana Peverari.
O projeto surgiu, então, com três intuitos: contribuir com famílias que necessitem de condições básicas de morada, promover mais conforto e segurança dentro do lar de famílias carentes e engajar cada vez mais pessoas na causa, aumentando o grupo e estendendo a atuação para um número maior de famílias assistidas.
Adriana, que é odontologista, começou o projeto ao lado de seu marido, que é especialista em TI, Marco Peverari. Também integram o projeto sua filha, Isabela Peverari, técnica em design de interiores e estudante de arquitetura; além dos amigos Erneto Silveira, engenheiro; Fabiana Pires, química; e Sandra Badari, arquiteta.
“Nosso time é pequeno, mas temos o suporte de muitos outros que acreditam em nossa causa”, afirma Adriana, que ao lado do grupo já iniciou o primeiro projeto de reforma, em uma casa no Quilombinho, em Itupeva. “Na casa vive uma mãe com três filhos, sendo que um deles tem deficiência. Nós começamos a levantar as necessidades da casa, fizemos um projeto e agora vamos angariar os recursos”, diz.
Quando as reformas desse primeiro projeto começarem, Adriana afirma serão duas fases: a primeira é com a mão de obra especializada que será contratada, responsável por trabalhos como colocação de gesso, reparações no telhado e afins.
“Depois que a parte mais ‘grossa’ finalizar vamos para a parte de um fim de semana voluntário, onde abriremos a inscrição para que todo mundo, em um mutirão, ajude nos retoques finais, como tirar entulho, fazer pintura interna, fazer decoração… enfim, aquelas atividades que qualquer um pode fazer com orientação e que não ofereça riscos”, explica.
Neste primeiro projeto feito pelo grupo, a casa irá ganhar piso, novas portas e janelas, reboco e pintura nas paredes, forro e alguns outros ajustes. Para tal, o grupo pede algumas doações. “O que mais pede recursos é o forro e o gesso, além de fiação. Mas qualquer um pode doar, sejam sacos de cimento, sejam materiais como pisos, tintas”, continua Adriana.
Neste primeiro momento o grupo não está aceitando doação em dinheiro, mas é possível auxiliar ao pagar parte da mão de obra ou de algum material. Eles também buscam parcerias de empresas que queriam se engajar na causa.
O projeto começou oficialmente em maio, mas Adriana está contente e otimista. “Além de auxiliar essas pessoas, também queremos que a sociedade se engaje”, reiteira.
Para saber mais sobre o projeto e o que eles precisam para doação, acesse o Instagram e o Facebook.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		