
A funcionária pública Margarete Magrini, de 56 anos e que foi morta a facadas pelo ex-companheiro, de 58 anos, em Jarinu, já tinha registrado um boletim de ocorrência por ameaça contra o suspeito, em abril de 2019, segundo a Polícia Civil.
De acordo com a polícia, no boletim de ocorrência registrado na época, Margarete contou que estava desconfiada de que companheiro tinha abusado sexualmente da neta dele de três anos.
No registro, a vítima relatou que o homem havia afirmado que se fosse provado o contrário, ele mataria a filha dele, o companheiro e Margarete.
Ainda de acordo com a polícia, apesar de ter ocorrido em Jarinu a ameaça, o boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia da Mulher de Jundiaí (DDM).
Crime
Margarete foi morta no domingo (30), no bairro Maracanã. De acordo com o boletim de ocorrência, ela estava em uma chácara, quando Gerci da Silva chegou trazendo uma caixa de cervejas. Ele entregou a caixa para a ex-mulher e, assim que ela pegou, foi esfaqueada.
Segundo apurado pela TV TEM, a vítima apresentava ao menos duas perfurações na região do tórax. Margarete foi socorrida por parentes e levada até uma unidade de saúde da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. A suspeita é de crime passional, provavelmente causado por ciúme.
Gerci continua sendo procurado e teve a prisão temporária decretada pela Justiça. O homem vivia na mesma casa de Margarete Magrini há sete anos, mas há um tempo estavam separados.
Ainda segundo testemunhas, a vítima trabalha como funcionária pública na Prefeitura de Jundiaí. Em depoimento, os familiares informaram à polícia que os dois viviam bem e estavam construindo um imóvel para ela morar ao lado.