ACE Jundiaí distribui cartazes de orientação para uso de máscaras.
Foto: Divulgação/ ACE Jundiaí

Nesta segunda-feira (25), a Associação Comercial Empresarial (ACE) de Jundiaí iniciou a distribuição de cartazes de orientação para o uso de máscaras. O material será distribuído até sexta-feira (29), gratuitamente, em comércios do Centro e dos bairros.

De acordo com o presidente da entidade, Mark William Ormenese Monteiro, a medida faz parte da campanha de conscientização para o uso de máscaras, iniciada pela ACE em junho do ano passado. “A máscara já se tornou um equipamento de proteção individual e as pessoas se acostumaram a usar. Mas percebemos que há pessoas relaxando, o que não pode acontecer. A prevenção é um dever de todos e acreditamos que juntos, consumidores e comerciantes, podemos ajudar a conter este vírus.”

Mark observa que o comércio não deve ser penalizado pelo aumento de casos de Covid-19. Além disso, diz que a ACE Jundiaí é contrária à regressão de fase. Segundo ele, as novas medidas vão agravar a situação enfrentada pelo setor e aumentar o desemprego na cidade. “Temos, sim, de cuidar da saúde e preservar vidas. Mas temos também de pensar na economia e na sobrevivência dos pequenos negócios, que não estão mais suportando os efeitos negativos da crise econômica instaurada.”

Nota oficial

A Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), da qual a ACE Jundiaí faz parte, emitiu uma nota oficial. No texto, a Facesp diz que “o comércio não pode continuar pagando pelos outros”. O documento, assinado pelo presidente Alfredo Cotait Neto, também aponta que “punir os que cumprem com todas as exigências sanitárias impostas pelo governo e recomendadas pelos organismos internacionais, por causa de outros que não respeitam as normas para minimizar riscos de contágio da Covid-19, é injusto e desperta sentimento de frustração em todos porque parece que muitos empresários e trabalhadores fizeram sacrifício inútil.”

Cotait Neto diz que é preciso ainda considerar que, durante o período de isolamento, parte importante do comércio funcionou sem se constituir em fator de preocupação para as autoridades pelas cautelas que sempre adotaram. “A posterior abertura dos demais estabelecimentos não mudou essa situação. Discriminar alguns segmentos do comércio, enquanto outros setores podem funcionar normalmente, cria condições injustas de concorrência e afeta a sobrevivência de parcela importante das empresas do varejo. “

Fase laranja

Com a nova reclassificação do Plano SP, a partir desta segunda os estabelecimentos comerciais devem funcionar por até oito horas diárias. Além disso, com o atendimento presencial limitado a 40% da capacidade e encerramento às 20h. Assim, as regras valem para academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios e outros. O consumo local em bares está proibido.

Já no período das 20h às 8h, devem funcionar apenas os serviços essenciais, como farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias e hotelaria. Demais comércios e serviços não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e entregas por telefone ou aplicativos.

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