
Em agosto, mês marcado nacionalmente pela campanha Agosto Lilás, Jundiaí volta os holofotes para uma de suas principais ferramentas no enfrentamento à violência doméstica: a Patrulha Guardiã Maria da Penha. O serviço, criado em 2019, é voltado à proteção de mulheres vítimas de violência e à fiscalização do cumprimento das medidas protetivas previstas em lei. A data também coincide com os 19 anos da Lei Maria da Penha, celebrados no próximo dia 7 de agosto.
Um trabalho que salva vidas
Instituído por meio do Termo de Cooperação Técnica 024/2019, o Guardiã Maria da Penha já realizou mais de 99 mil ações diretas de proteção e acompanhamento. A equipe, formada por 14 guardas municipais – homens e mulheres –, realiza rondas e visitas periódicas, mantém contato direto com as assistidas e oferece apoio psicológico, orientação e encaminhamentos para serviços sociais, de saúde e de justiça.
“O Guardiã Maria da Penha é um serviço essencial de proteção, acompanhamento e acolhimento às mulheres vítimas de violência doméstica”, afirma a subinspetora Adriana Aparecida de Camargo, coordenadora do Guardiã. “Ele foi criado para garantir a efetividade das medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha. Mais do que fiscalizar, o Guardiã é presença e cuidado. É um trabalho que salva vidas todos os dias, oferecendo não apenas segurança, mas também esperança para que cada mulher possa reconstruir sua história com dignidade, respeito e liberdade.”
Resultados em números
Desde 2019, a patrulha contabiliza:
- 89.567 rondas realizadas
- 6.164 visitas domiciliares
- 3.292 entrevistas com vítimas
- 3.491 medidas protetivas concedidas (705 em 2024 e 434 de janeiro a julho deste ano)
Somente em 2025, já foram registradas 162 ocorrências de atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica. O Botão do Pânico, implantado no ano passado, soma 189 atendimentos até agora.
Rede integrada de proteção
O Guardiã atua em conjunto com a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), o Ministério Público, a Defensoria Pública e a rede municipal de assistência social, incluindo a Casa Sol, especializada no acolhimento de mulheres em situação de risco. Os encaminhamentos podem vir de diferentes frentes: DDM, Central de Flagrantes, serviços sociais ou determinação judicial.
Além da proteção direta, a equipe promove ações educativas e preventivas, com palestras e materiais informativos para conscientizar a população sobre violência de gênero e canais de denúncia.
O gestor da Unidade de Segurança Municipal, Guilherme Balbino Rigo, reforça a importância do programa:
“Essa é uma das iniciativas mais sensíveis e transformadoras da segurança pública municipal. A integração entre as forças de segurança, a justiça e a assistência social permite que Jundiaí ofereça uma resposta ágil, humana e eficaz às vítimas. É nosso dever garantir que toda mulher se sinta segura para denunciar e tenha à disposição uma rede forte para protegê-la”.
Botão do Pânico: tecnologia pela segurança

Disponível por meio de aplicativo instalado no celular da vítima, o Botão do Pânico envia, com apenas um toque, um alerta imediato ao Centro de Controle Operacional (CCO) da Guarda Municipal. As informações da vítima, sua localização e dados do agressor aparecem instantaneamente na tela da equipe, que aciona a viatura mais próxima para atendimento imediato.
“O guarda chega ao local já com todos os dados sobre a vítima e o agressor. Isso é fundamental para um atendimento mais rápido, eficaz e seguro, oferecendo mais proteção à mulher em situação de risco”, explica a subinspetora Adriana de Camargo.
Com a ampliação e modernização da Patrulha Guardiã Maria da Penha, Jundiaí reafirma seu compromisso em proteger vidas, garantir dignidade e oferecer caminhos concretos para romper o ciclo da violência.
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