
Locais para fazer o descarte correto de pilhas e baterias usadas é o que não faltam em Jundiaí. Por isso não há desculpas em continuar descartando este lixo eletrônico – altamente tóxico – junto ao lixo comum, se você reside no município.
A reciclagem de pilhas e baterias usadas é muito importante, pois esses materiais possuem substâncias químicas bastante tóxicas, como chumbo, cádmio e mercúrio, que em contato com a natureza podem contaminar rios, córregos, solo e o lençol freático, causando sérios problemas de saúde nas pessoas e animais.
Em Jundiaí, há seis Ecopontos administrados pelo Departamento de Limpeza Pública da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP), da Prefeitura Municipal. (Confira os locais abaixo). Em 2019, cerca de uma tonelada de pilhas e baterias de celular foram coletadas na cidade.
Ecopontos de Jundiaí:
- Geresol (Avenida Yamashita Yukio, 1.268 – Distrito Industrial);
- Jardim do Lago (Rua Geraldo Santos, 195);
- Jardim Tarumã (Rua Rio de Janeiro, s/n);
- Morada das Vinhas (Parque Ecológico José Roberto Mota “Barroca” – Rua Uva Niagara, 376);
- Núcleo Balsan (Jardim Tamoio – Rua da Mina, s/n);
- Varjão (Estrada Municipal do Varjão, s/n, em frente à EMEB Cléo Nogueira).
“Cabe observar que os Ecopontos são locais de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho (até 1 m³), grandes objetos (móveis, restos de poda de árvores etc) e resíduos recicláveis”., informa o departamento.
Postos de coleta privados
Além dos Ecopontos, Jundiaí conta com mais 14 postos de coletas instalados em supermercados, comércios e instituições privadas. Confira o ponto de coleta mais próximo da sua casa ou do trabalho clicando aqui.
Estes coletores cumprem a determinação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que determina que o local de compra das pilhas seja também o local de descarte.
No site da Green Eletron é possível consultar pontos de descartes em todos os municípios do país. “É importante que o consumidor faça a sua parte não apenas descartando as cargas nos coletores, mas também na escolha de marcas idôneas e responsáveis, que colaboram com um mundo melhor”, informa a empresa.
Em 2019, o programa recolheu mais de 520 toneladas de lixo eletrônico, das quais 171 toneladas somente de pilhas e baterias portáteis (um aumento de 69% em comparação com o ano anterior). No sistema de coleta de eletroeletrônicos, o número descartado mais que triplicou desde 2018.
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Lixo eletrônico
Estima-se que, só em 2019, foram gerados mais de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico no mundo. Destas, somente 10 milhões foram devidamente descartadas, coletadas e reaproveitadas como matéria-prima de novos produtos.
Segundo o Global E-waste Monitor 2020, o Brasil gerou no ano passado 2.14 milhões de toneladas/ano de lixo eletrônico, o ‘e-lixo’. Foi o segundo maior gerador nas Américas, atrás somente dos EUA (6.91 milhões de toneladas/ano). O México foi o terceiro com 1.22 milhão de toneladas/ano.
O estudo estima que o mundo deve saltar das 53.6 milhões de toneladas geradas em 2019 para 74.7 milhões em 2030. Do atual montante global, apenas 17,4% é devidamente captado e descartado, o que significa que 82,6% de todo o e-lixo gerado no mundo tem destino desconhecido. Provavelmente vai parar em lixões e aterros, colocando as pessoas e a natureza sob sério risco de contaminações.