André Farias
Foto: Arquivo Pessoal

Ele é palhaço, ele é ator, ele é diretor, ele é arte-educador, ele é drag.

André Martins Farias chegou aos 44 anos querendo muito mais. O jovem artista que, cerca de dez anos atrás, embalava as manhãs de domingo na Praça Comendador Martins, no Centro de Cabreúva, em cena do lado da colega Lisete Pecoraro, segue voando cada vez mais alto.

Os seus palcos são diversos. Em Cabreúva, ele é diretor do Grupo Triz, ao mesmo tempo em que também atua como professor de circo e teatro na Associação de Pais e Amigos do Excepcional (Apae) da cidade.

Na Capital, André é professor de teatro para jovens em um dos clubes mais tradicionais de São Paulo, o Paineiras do Morumby. Em Jundiaí e municípios vizinhos, o artista segue em cena, sempre requisitado ou convidado para participar de eventos por toda a região.

André já ultrapassou a marca das duas décadas atuando – e segue estudioso e apaixonado pela arte. Em junho último, ele participou do evento ‘Ciclos de conversa interdisciplinares: infância, diversidade e interseccionalidade’, a convite do amigo e professor Émerson Vicente Cruz, do curso de Psicologia da Unesp.

“Foi maravilhoso participar desse momento com os estudantes”, comemorou. “Pude mostrar um pouquinho da minha profissão, que é arte educar crianças, adolescentes e adultos deficientes com minha arte na dança, no teatro, no circo, transformando e formando vidas!”
André segue na sua sina – em busca de palcos novos para transformar vidas.

Artigo por Carlos Santiago, escritor e jornalista.