Vista aérea do Complexo Esportivo Bolão em Jundiaí, com ginásio central, pista de atletismo, piscina olímpica e quadras esportivas cercadas por área urbana.
Foto: Prefeitura de Jundiaí

Um dos símbolos mais tradicionais de Jundiaí, o Complexo Esportivo Dr. Nicolino de Lucca — o querido Bolão — completa 72 anos neste sábado, 4 de outubro. Inaugurado em 1953, o espaço se consolidou como uma das arenas esportivas mais importantes do Estado de São Paulo e permanece como patrimônio histórico, esportivo e cultural da cidade.

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“O Bolão é um patrimônio da nossa cidade, que carrega não apenas a tradição do esporte, mas também a memória afetiva de milhares de jundiaienses. Preservar esse espaço e investir em melhorias é garantir que novas gerações continuem escrevendo suas histórias aqui”, destacou o prefeito Gustavo Martinelli.

A secretária de Esporte e Lazer, Rita Orsi, também reforçou a importância do complexo. “Parabéns ao nosso querido Bolão. Gigante espaço com memórias afetivas e nostálgicas, surgiu nas colinas do Anhangabaú com arrojo e inovação, e mantém por décadas sua vocação esportiva. Gratidão a todos que contribuíram para edificar este invejável equipamento público.”

Das origens às conquistas

O Bolão foi inaugurado especialmente para sediar a 18ª edição dos Jogos Abertos do Interior. O complexo conta com ginásio principal, quadras poliesportivas, quadras de tênis, pista de atletismo, piscina olímpica e abriga também a Escola Superior de Educação Física de Jundiaí (ESEF).

Mais do que uma estrutura esportiva, o espaço guarda histórias de vida. Entre elas, a de Wilson Roberto Fernandes, auxiliar administrativo que há 55 anos dedica sua carreira ao complexo. “Para mim, o Bolão é tudo. Aqui construí amizades e vivi grandes momentos. Parabéns a esse espaço que representa o esporte de Jundiaí”, afirmou.

Palco de talentos e grandes momentos

Ao longo de sete décadas, o Bolão recebeu grandes eventos e equipes, como o vôlei feminino do Leite Moça e partidas das seleções brasileiras de basquete e voleibol. Também foi berço de atletas que marcaram o esporte nacional e internacional, como os irmãos Maury e Marcel Souza, campeões pan-americanos em 1987 no basquete.

“Bolão tem tudo a ver com a minha vida, não só esportiva, mas também como criança e adolescente. Foi lá que iniciei no basquete, aos seis anos de idade, e dali surgiu uma trajetória que me levou a ser atleta olímpico”, recordou Maury.

“Meu pai inaugurou o Bolão, e frequentei o ginásio durante toda a minha infância. Minha primeira partida pela seleção brasileira de basquete, em 1973, foi aqui. Me considero parte desse espaço, fundamental para o esporte em Jundiaí e no Brasil”, relembrou Marcel.

Formando novas gerações

Hoje, o complexo segue ativo como centro de formação esportiva e convivência comunitária. São 1.913 alunos matriculados em diversas modalidades e cerca de 19,6 mil atendimentos mensais, além de abrigar eventos esportivos e culturais.

Entre os novos talentos está Aline dos Santos Lima, de 12 anos, aluna de vôlei. “Eu acho muito legal, porque desde pequena sempre gostei de vôlei. Agora poder treinar em um espaço tão bonito e estruturado é um sonho realizado”, contou.

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