Assistidos com Síndrome de Down
Foto: Divulgação/ APAE Jundiaí

Inspirados pelos conhecimentos adquiridos em uma palestra sobre seletividade alimentar realizada na semana passada, os colaboradores da APAE Jundiaí promoveram uma atividade especial focada na alimentação dos usuários com Síndrome de Down.

O objetivo da iniciativa foi proporcionar uma experiência sensorial que incentivasse o contato e a aceitação de novos alimentos, respeitando as particularidades e desafios enfrentados por cada assistido.

O processo de interação com os alimentos

Durante a atividade, os participantes passaram por diversas etapas de manipulação dos alimentos. “Eles descascaram e cortaram ingredientes, transferiram de um recipiente a outro, amassaram, cheiraram, experimentaram e também ofereceram os alimentos aos colegas. No final, ainda tiveram a oportunidade de provar novos sabores”, explicou Marilia Prado, fonoaudióloga e musicoterapeuta da APAE de Jundiaí.

Segundo Marilia, mesmo aqueles que apresentavam maior dificuldade em interagir com determinados alimentos conseguiram se envolver na experiência, representando um importante avanço em suas rotinas alimentares. A abordagem sensorial permitiu que os assistidos desenvolvessem mais segurança e curiosidade durante o processo de alimentação.

A participação das famílias no processo

As famílias dos assistidos também desempenharam um papel indireto na atividade. Os pais foram convidados a enviar alimentos que seus filhos costumam consumir em casa, contribuindo para uma experiência mais personalizada.

“Algumas famílias optaram por não enviar certos alimentos porque não fazem parte de sua rotina alimentar, e aqui os usuários tiveram a oportunidade de experimentá-los pela primeira vez”, destacou Vivian Mendonça, terapeuta ocupacional da APAE de Jundiaí.

Um ambiente acolhedor e educativo

Um dos diferenciais do projeto foi a realização das atividades dentro da cozinha da APAE, um espaço planejado para ser acolhedor e funcional. O objetivo era criar um ambiente onde os usuários se sentissem confortáveis para interagir com os alimentos de maneira natural e divertida.

Após a refeição, os participantes também aprenderam sobre higienização de utensílios, manuseio de facas e autonomia na organização do espaço. “Transformamos o momento da alimentação em algo prazeroso e educativo, reforçando que comer pode ser um momento afetuoso, de conexão e aprendizado”, ressaltou Marilia Prado.

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