Sammy Fortes é jundiaiense, ativista da causa transexual e criou na cidade o CAIS (Centro de Apoio e Inclusão Social para Travestis e Transexuais). A ideia de coordenar o espaço veio de dar uma nova chance a pessoas vítimas de violência e preconceito. A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) divulgou que o número de assassinatos do grupo aumentou quase 50% no Brasil só em 2020.
De acordo com Sammy, o centro ainda disponibiliza tratamento hormonal para os participantes. “Aqui nós oferecemos ações sociais, empregabilidade, enfim, nós temos um trabalho completo e, principalmente na questão da saúde, o tratamento hormonal”, explicou em entrevista à TV TEM.
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O centro tem o apoio da psicóloga Sandra Bucher nos atendimentos. Segundo Sandra, o aumento no número de mortes de pessoas transexuais está diretamente relacionado à intolerância das pessoas. O argumento é comprovado durante os atendimentos de pacientes que foram vítimas de homofobia e transfobia.
“A primeira coisa que acontece é a rejeição em todos os níveis na sociedade e, como consequência, vem o preconceito. Com isso vem a depressão, falta de autoestima e falta de vontade de viver, que é o que eles geralmente expressam”, disse a médica.
O Centro de Apoio e Inclusão Social para Travestis e Transexuais fica na Rua Tomé de Souza, 25, no centro de Jundiaí.
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