
A Base Ecológica da Serra do Japi, em Jundiaí, ampliou suas colaborações com instituições de pesquisa internacionais ao longo de 2025, reafirmando seu papel como um dos principais laboratórios naturais do Brasil.
Pesquisadores da Argentina, França e Espanha participaram de atividades de campo e estudos conjuntos com universidades e centros de pesquisa brasileiros, promovendo o intercâmbio de conhecimento sobre biodiversidade e conservação.
Pesquisas e parcerias de destaque
Em março, a reserva recebeu Luciana Ines Oklander, da Universidade Conicet (Argentina), que desenvolveu atividades voltadas ao estudo da fauna local e das relações ecológicas entre espécies da Mata Atlântica interiorana.
No mês seguinte, entre 9 e 11 de abril, o Laboratório de Biologia e Sistemática de Borboletas da Unicamp realizou um levantamento de espécies na região — pesquisa que já soma mais de 700 espécies registradas, incluindo mais de 100 frugívoras.
A equipe foi liderada pelo professor André Victor Lucci Freitas, com participação do biólogo André Taciolli, da doutoranda Letícia Sena, da estudante Iara Lins e do pesquisador francês Titouan Marc Auguste Bouyer, do Museu de História Natural de Paris, que integrou o grupo como colaborador internacional.
Em agosto, a Base voltou a receber visitantes estrangeiros, desta vez o professor Juan Arroyo, da Universidade de Sevilha (Espanha), especialista em biodiversidade e filogeografia. A visita teve acompanhamento dos professores Patrícia Morellato e Célio Haddad, ambos da UNESP, além do biólogo Ian Meirelles, pesquisador sobre o impacto das atividades humanas nas comunidades de abelhas nativas, e da bióloga Yolanda Portella.
Reconhecimento internacional e compromisso com a ciência
De acordo com o superintendente da Fundação Serra do Japi, Flávio Gramolelli Jr., a presença de pesquisadores de diferentes países reforça o reconhecimento internacional da importância da reserva.
“A Serra do Japi é um laboratório natural de valor inestimável. Receber pesquisadores de instituições internacionais consolida o trabalho que temos feito em parceria com universidades e reforça o compromisso de Jundiaí com a ciência, a sustentabilidade e a preservação ambiental”, destaca Gramolelli.
Referência em conservação e intercâmbio científico
As visitas e colaborações realizadas em 2025 consolidam a Base Ecológica da Serra do Japi como um espaço estratégico de integração científica.
O intercâmbio internacional tem contribuído para o avanço do conhecimento sobre ecossistemas tropicais e fortalecido redes de pesquisa dedicadas à conservação da biodiversidade um legado que posiciona Jundiaí como referência em sustentabilidade e ciência ambiental.
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