
Desde o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite (paralisia infantil), em 27 de maio, Jundiaí aplicou 2.586 doses do imunizante. Apesar de haver progresso, a cobertura vacinal ainda está baixa, alcançando apenas 12,57% do público-alvo, composto por 20.575 crianças menores de cinco anos. A meta da campanha é imunizar 95% dessa população.
Esforços para alcançar a meta
Para ampliar a cobertura e proteger as crianças contra a pólio, as autoridades municipais intensificaram as ações de mobilização. As doses da vacina estão disponíveis durante a semana em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Novas UBSs e Clínicas da Família, no horário de atendimento das salas de vacinação.
“Dia D” animador, mas a busca pela vacina precisa continuar
No último sábado, dia 8 de junho, o “Dia D” da campanha, a procura pela vacina foi expressiva, com a aplicação de 764 doses. No entanto, essa mobilização pontual não é suficiente. “É fundamental que os pais e responsáveis levem as crianças de 1 a 4 anos para receberem a dose adicional da Pólio Oral, a famosa “gotinha”, e atualizem as carteirinhas de vacinação das crianças menores de 5 anos”, ressalta a responsável pelo Programa Municipal de Imunização da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), enfermeira Vivian Cesar Beteli.
O esquema vacinal completo contra a poliomielite consiste em três doses da vacina inativada.
A importância da vacinação contra paralisia infantil
A Poliomielite, também conhecida como Pólio, é uma doença grave que pode causar paralisia irreversível nos membros inferiores. O último caso registrado no Brasil foi em 1989, e o país recebeu em 1994 a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem. No entanto, devido à queda na cobertura vacinal, o Brasil foi reclassificado em 2023 como área de alto risco para reintrodução da doença.
Vacinar é proteger
Para garantir a imunização completa das crianças e evitar o retorno da pólio, a Prefeitura de Jundiaí reforça o chamado à população para buscar a vacina nas unidades de saúde. No momento da vacinação, é necessário levar a carteirinha de vacinação da criança e o CPF para registro da dose no sistema do Ministério da Saúde.