
Jundiaí confirmou o primeiro caso de coqueluche em 2024 e, além disso, há outro caso suspeito da doença na cidade. De acordo com a prefeitura da cidade, a paciente é uma adolescente de 17 anos que já se recuperou da doença. Vale lembrar que, em 2022 e 2023, Jundiaí registrou um caso da doença em cada um dos anos anteriores.
A prefeitura também informa que, em Jundiaí, 83% das crianças menores de um ano já se vacinaram. No grupo de crianças de um ano, 89% receberam o imunizante.
O que é a coqueluche?
Conforme o Ministério da Saúde, a coqueluche, popularmente conhecida como tosse comprida, é uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis. É importante destacar que a coqueluche é altamente transmissível. O contaminado pode infectar outras pessoas através de gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou mesmo ao falar.
Embora a transmissão mais comum ocorra pelo contato direto com pessoas doentes, o Ministério da Saúde informa que, em casos raros, a infecção pode ser transmitida por objetos contaminados com secreções de pacientes.
Sintomas da coqueluche
Os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis distintos:
- Primeiro Estágio: Os sintomas iniciais são semelhantes aos de um resfriado, incluindo mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Esse estágio pode durar semanas.
- Segundo Estágio: A tosse se intensifica, tornando-se mais frequente e severa.
- Terceiro Estágio: Neste nível, a tosse se torna tão intensa que pode comprometer a respiração, além de causar vômitos e cansaço extremo.
Geralmente, os sintomas duram entre seis a 10 semanas, mas podem se estender, dependendo da condição clínica de cada paciente.
Complicações e recuperação
A maioria das pessoas consegue se recuperar da coqueluche sem complicações significativas. Contudo, em casos mais graves, podem ocorrer complicações sérias, como infecções de ouvido, pneumonia, parada respiratória, desidratação, convulsões, lesões cerebrais e, em casos extremos, a morte.
Prevenção
A melhor forma de prevenção contra a coqueluche é a vacinação, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças até 6 anos, gestantes e profissionais de saúde.
A vacina pentavalente, que previne contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e influenza B), é recomendada no primeiro ano de vida do bebê, seguindo um esquema de três doses (aos dois, quatro e seis meses de idade), com um intervalo de 60 dias entre as doses. Após isso, devem ser administradas doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos.
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