A Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) divulgou, nesta sexta-feira (05), o balanço do primeiro semestre de 2019 da dengue na cidade. A análise mostra a queda no registro de novos casos positivos em 88%, em comparação com os meses anteriores.
Apesar da queda de casos, a UVZ alerta que os cuidados devem permanecer para a eliminação de possíveis criadouros dos mosquitos transmissores, inclusive aqueles sem águas.
A transmissão, apesar de menor na segunda quinzena de junho, permanece o alerta em alguns bairros, onde estão os índices mais elevados de casos positivos.
O levantamento mostra que o pico de ocorrências de dengue foi em abril, com 1.099 casos positivos, baixando para 929 em maio e 129 em junho. Já nos três primeiros meses, a dinâmica foi inversa: 34 em janeiro, 131 em fevereiro e 494 em março.
“A redução dos casos tem como fatores a queda na temperatura, diminuição de infestação do Aedes Aegypti, ciclo de reprodução do mosquito ampliado e o intenso trabalho dos agentes de controle de zoonoses e comunitários de saúde, com busca ativa e investigação epidemiológica. Mas isso não significa que as medidas preventivas devem ser abandonadas”, detalha a biomédica da UVZ, Ana Lúcia de Castro.
Ela ainda ressalta que os ovos dos mosquitos transmissores de dengue e das outras arboviroses (zika, chikungunya e febre amarela) são resistentes e sobrevivem mesmo em recipiente sem água por mais de um ano. Por isso, há a necessidade de eliminar recipientes que possam servir para o depósito dos ovos nas paredes.
Notícias Relacionadas
LEIA TAMBÉM:
Jundiaí registra alto índice de chuva em 24 horas
Campanha de Inverno recebe doações de empresas de Jundiaí
As expectativas para julho é de contínua queda nas transmissões, inclusive nos bairros Vila Rami, Jardim Tarumã, Medeiros, Vila Hortolândia, Jardim Fepasa, São Camilo, Ivoturucaia, Vila Arens, Vila Maringá, Jardim Paulista, Almerinda Chaves, Vila Ana e Jardim Tamoio. A partir deste mês, o Boletim Epidemiológico será divulgado mensalmente.
De acordo com os dados apurados até o dia 5 de julho, a cidade registra 2.632 casos autóctones – 0,5% da população -, com um óbito confirmado e 177 casos importados, 7 indeterminados e 49 no aguardo de resultados.
