A revitalização do Centro e do Centro Expandido de Jundiaí está sendo construída de forma colaborativa, com a participação ativa de quem vive e trabalha na região. Por meio do programa Centro da Gente, a Prefeitura tem promovido reuniões mensais, escutas públicas e um grupo de mensagens que conecta o Grupo de Trabalho do Centro (GT do Centro) à comunidade. Esse diálogo constante garante espaço para a troca de ideias, o apontamento de necessidades e o acompanhamento das ações em andamento.
Moradores celebram avanços visíveis
Moradora do Centro desde que nasceu, Adriana Martins acompanha de perto as transformações nas ruas e praças centrais. “Minha memória afetiva pelo Centro é muito grande. Eu lembro de como era e de como está hoje. Essa movimentação que está acontecendo, graças ao GT do Centro, está sendo excelente. A revitalização vem trazendo melhorias nas praças e nas ruas do quadrilátero central, e ver a zeladoria acontecendo já é motivo de felicidade. Hoje sinto que as ideias vão sair do papel”, comemora.
Entre os locais que já receberam atenção especial, Adriana destaca a Praça das Bandeiras (Largo Santa Cruz), que passou por limpeza, poda e reforço na iluminação após pedidos da vizinhança. “Essa é uma das entradas da cidade e o pulmão central de Jundiaí. A gestão está olhando para esse espaço com o cuidado que ele merece”.
Comércio engajado na transformação
O sentimento de pertencimento também é compartilhado por quem mantém negócios na região. Márcio Zaratin, comerciante do Centro, vê na participação comunitária um diferencial. “A participação dos moradores e comerciantes aumentou muito. Estamos com expectativa alta de coisas boas que vão acontecer. Com o apoio do poder público, acreditamos que dessa vez as mudanças realmente vão avançar. Sozinhos fazemos nossa parte, mas juntos o impacto é maior”.
Cultura e convivência como pilares
Para a musicista Bel Rebelo, moradora do Centro Expandido, a escuta ativa e o incentivo à cultura são essenciais nesse processo. “Uma cidade que tem o Centro morto acaba morrendo junto. Ouvindo quem mora, trabalha e vive o Centro é que se entende as verdadeiras necessidades. Hoje me sinto ouvida, e isso é fundamental para Jundiaí evoluir”.
Com mais de 20 anos de residência na Rua do Rosário, Alvimar Gonçalves também nota as melhorias no dia a dia. “O Centro está mais limpo e mais gostoso para andar. Saio com meu cachorro todas as manhãs e me sinto mais tranquilo. Ainda há o que melhorar, mas já estamos curtindo o Centro novamente. Participo das reuniões porque acredito nesse trabalho sério e feito com vontade”.
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Já João Luis Ponzilacqua, morador da Rua Rangel Pestana, destaca o desejo de ver o Centro novamente como ponto de convivência.
“É muito bacana participar porque nos dá esperança de uma cidade melhor. A melhoria do Centro é a melhoria da sociedade. Espero poder sair com minha neta à noite, tomar um sorvete na praça, voltar a ter aquela convivência de antes, quando as pessoas colocavam cadeiras nas calçadas para conversar”.
Gestão participativa fortalece resultados
Segundo a engenheira e urbanista Daniela Colagrossi, da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (SMPUMA) e gestora do GT do Centro, o engajamento dos moradores é o principal alicerce do projeto. “Essas reuniões mensais com a população são fundamentais para construir credibilidade e entender os desafios de forma conjunta. É essa construção compartilhada que torna as políticas públicas mais eficientes”, explica.
Além dos encontros presenciais realizados mensalmente no Centro das Artes, na Rua Barão de Jundiaí, Daniela também realiza atendimentos individuais três vezes por semana com moradores e comerciantes, fortalecendo o diálogo constante com a comunidade.
Centro da Gente: um novo olhar sobre o coração da cidade
Com foco em valorizar o patrimônio histórico, incentivar a economia local e promover o convívio nos espaços públicos, o programa Centro da Gente segue em andamento com a população no centro das decisões. A iniciativa reflete uma nova forma de governar — colaborativa, transparente e construída junto a quem mais conhece o território: seus próprios moradores.
