Córrego das Tulipas
Foto: Prefeitura de Jundiaí

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) finalizou no sábado (24) o trabalho de limpeza no Córrego das Tulipas, em Jundiaí, após o local ter sido contaminado por corante azul no último dia 13 de maio.

O acidente ocorreu quando um caminhão que transportava o produto tombou, derramando a substância na água e tingindo de azul diversos animais, como patos, gansos e até capivaras. Além disso, vários peixes foram encontrados mortos após o incidente.

Animais tingidos de azul e impacto ambiental

Com o derramamento, o corante avançou até o Rio Jundiaí, alterando a coloração da água, que passou do tom amarronzado habitual para um esverdeado. No entanto, a Cetesb informou que, desde a última quarta-feira (21), não há mais presença do corante no leito do rio.

As imagens do acidente chamaram a atenção: diversas espécies da fauna local, como aves e mamíferos, foram atingidas pela substância, ficando visivelmente azuladas. A situação gerou grande comoção e preocupação ambiental na cidade.

Limpeza exigiu reforço de água e remoção de vegetação

A primeira etapa da limpeza consistiu na inserção de mais água no córrego, com o objetivo de diluir o corante. Em seguida, equipes da Prefeitura de Jundiaí usaram retroescavadeiras para retirar os resíduos que ficaram presos nas margens e no leito do córrego.

Durante o processo, foi necessário remover alguns arbustos e árvores para permitir o acesso das máquinas ao fundo do córrego. Agora, com a conclusão dos trabalhos de campo, a Cetesb aguarda a finalização do relatório técnico, que deve ser entregue nos próximos dias. O documento vai embasar possíveis medidas judiciais sobre o caso.

Empresa responsável acompanha o processo

A Farkon Indústria e Comércio Químico, responsável pela produção do corante, informou em nota que possui “todos os documentos, sistemas e procedimentos adequados para realizar as atividades” e que está acompanhando o processo de limpeza do córrego. A empresa ainda ressaltou que esse foi “o primeiro acidente desta natureza em 36 anos de atuação”.

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