Cachorro com microchip
Foto: Prefeitura de Jundiaí

O prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado, promulgou a Lei nº 9.918, de 05 de abril de 2023 e de autoria do Poder Executivo, que institui a obrigatoriedade da identificação, registro e microchipagem de cães e gatos. Assim, os tutores terão até 2 anos, a partir da publicação da Lei, para microchipar e cadastrar os pets no banco de dados da Prefeitura.

Além disso, a lei determina que a partir do período de adaptação (2 anos), todos os cães e gatos de até no máximo 6 meses de idade deverão estar microchipados e terem o cadastro atualizado quando forem fruto de venda ou adoção. Os cães que se envolveram em algum episódio de violência, como ferido alguém, têm 6 meses a partir da publicação da Lei para a microchipagem.

Algumas raças também terão a obrigatoriedade da microchipagem em até 6 meses, como pitbull, fila brasileiro, rottweiller, dogue argentino, entre outras.

“A obrigatoriedade de microchipar e cadastrar cães e gatos em um sistema da Prefeitura é muito importante. Primeiro porque permite devolver aos tutores os animais que se perderam. Segundo, pois, com as informações em um banco de dados, conseguiremos entender melhor a dinâmica dos animais na cidade e criar políticas públicas mais estratégicas”, lembrou a diretora do Departamento de Bem-Estar Animal de Jundiaí (DEBEA), Daniela Araújo Passos.

Ainda de acordo com a nova Lei, depois do período de adaptação de 2 anos, caso o responsável pelo animal se recuse a implantar o microchip, o profissional que o atendeu ficará obrigado a comunicar o fato ao DEBEA, informando o nome e o endereço completo do tutor.

Microchip de animais de estimação
Foto: Prefeitura de Jundiaí

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Monitoramento de animais de estimação

Aline de Andrade é exemplo da importância da nova Lei. No começo do mês, o Joca, cachorro da família, fugiu de casa. Depois de 3 dias de apreensão, ela conseguiu encontra-lo graças ao microchip instalado no animal, depois que um morador avisou as equipes da Prefeitura de Jundiaí através do 156. “Foi graças ao monitoramento e ao microchip que encontramos o nosso cão. Então foi muito importante e deixou todos da família aliviados”.

O Departamento de Bem-Estar Animal pretende lançar um Edital nas próximas semanas para cadastrar médicos veterinários e clínicas como Unidades Registradoras. “Esses profissionais cadastrados vão poder microchipar os animais e lançar as informações no banco de dados da Prefeitura, o que vai permitir um monitoramento e um maior direcionamento das ações”, lembrou a diretora do DEBEA.

Compromisso com a causa animal

No ano passado, 3.101 animais, entre cães e gatos, foram microchipados pelo DEBEA. Neste ano, até o momento, foram 656. No total, 28.854 animais já tiveram o equipamento aplicado. A lei já está em vigor, produzindo efeitos depois de 60 dias.

“Um dos nossos compromissos com a causa animal é também a educação das gerações futuras sobre a guarda responsável. E sobre a necessidade de, ao adotar um cão ou gato, zelar pela saúde, segurança, abrigo e alimentação dos bichinhos. Esse projeto é mais um passo importante para o combate aos maus-tratos aos animais”, disse o prefeito Luiz Fernando Machado.