Mosquito da Febre Amarela
Foto: Divulgação

A cidade de Jundiaí confirmou, nesta segunda-feira (2), o primeiro caso de Febre Amarela em humanos desde 2018. A informação foi repassada pela Vigilância Epidemiológica, com base em análise do Instituto Adolfo Lutz, da Secretaria de Estado da Saúde.

O caso é de um homem de 41 anos, morador da Vila Rio Branco, que não havia se vacinado contra a doença. Ele foi internado no Hospital São Vicente de Paulo e faleceu no dia 9 de abril. O local exato da infecção ainda está sob investigação.

Intensificação das ações de prevenção

Diante do cenário epidemiológico de 2025, a Prefeitura de Jundiaí já vinha reforçando, desde janeiro, as medidas preventivas contra a doença. As ações incluem campanhas educativas, monitoramento de áreas de risco e vacinação casa a casa em regiões rurais — onde o ciclo silvestre da Febre Amarela é mais comum.

A doença é causada por um vírus transmitido por mosquitos e pode ocorrer em dois ciclos distintos:

  • Urbano: com transmissão pelo mosquito Aedes aegypti, também vetor da dengue, zika e chikungunya;
  • Silvestre: com os mosquitos Haemagogus e Sabethes, frequentes em áreas de mata.

Vacinação disponível nas UBSs

A vacina contra a Febre Amarela está disponível o ano todo nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Clínicas da Família de Jundiaí, durante o horário de funcionamento das salas de vacinação.

O esquema vacinal segue a recomendação do Ministério da Saúde:

  • Crianças de 9 meses a 4 anos: duas doses (aos 9 meses e aos 4 anos);
  • A partir dos 5 anos: dose única.

A Vigilância Epidemiológica orienta a população a verificar a carteira de vacinação e, em caso de dúvidas, procurar a unidade de saúde mais próxima. A imunização é a principal forma de prevenção e proteção coletiva.

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