Estande de expositor de vinho
Visitantes podem conferir vinhos especiais dos expositores. (Foto: Prefeitura Municipal de Jundiaí)

A Festa da Uva de Jundiaí termina neste fim semana, mas você ainda pode conhecer as 13 adegas jundiaienses que montaram estandes na festa e lá oferecem seus produtos para degustação.

Para quem deseja degustar e comprar as garrafas que mais do que vinho, carregam o valor da imigração europeia, a Festa da Uva segue para o seu último final de semana. Nesta sexta (31), o evento continua até às 22h; no sábado, das 10h às 22h; e domingo, das 10h às 21h.

Adega Martins

Localizada no Mato Dentro, a adega da família Martins foi uma das que trouxeram da Europa a tradição vinícula, que se confunde com a fundação da cidade de Jundiaí. Além da venda de vinhos, a família também tem um restaurante.

O endereço é Rua Mário Gobbo, 1801.

Adega Vendramin

A família Vendramin chegou ao Brasil em 1887, mas foi a quarta geração que começou a fabricar vinhos. Com a bebida, veio também a produção de geleias artesanais de frutas.

A adega fica na Avenida Comendador Antônio Borin, 5189.

Adega Galvão

Tudo começou com o Sr. Galvão, que comprou o sítio onde a adega está localizada e começou a plantar uva, o que virou a principal renda da família. Visando uma forma de aproveitar toda a uva que não era vendida, se iniciou a produção de vinho e assim a adega Galvão foi criada, em meados de 1950. O vinho especial da adega é o Alcindo, o “vinho do vô”, feito pelo neto do fundador como homenagem.

Fica na Av. Maria Negrini Negro, 950 – Caxambu.

Adega Maziero

A adega Maziero é famosa na cidade, por ter sido responsável por produzir o vinho que dois Papas utilizaram em suas cerimônias ao vir para o Brasil. Para tal, foi solicitada uma comissão de padres e bispos que fossem levantadas as principais adegas em nível nacional. O espaço existe há 128 anos e oferece variedades de vinhos suave, seco, branco, e também pães caseiros.

Fica na Av. Maria Negrini Negro, 2051 – Caxambu.

Adega Sibinel

A adega é administrada pelo Sr. Raphael Sibinel, que é da terceira geração da família. Ele mantém a tradição de produzir vinho, que vem desde 1931 e já ajudava, desde pequeno, o pai na produção de vinho. A família ainda planta uvas na propriedade, onde produz, além de vinhos, cachaça artesanal.

Fica na Av. Humberto Cereser, 3500 – Caxambu.

Adega Marquesin

A família produz vinhos há mais de 60 anos, mas só passou a vender para o público em 2000. O cultivo da uva já segue pela quarta geração da família, principalmente a uva do tipo curbina, utilizada na produção de vinhos.

Fica na Avenida José Mezzalira, 588 – Caxambu.

Adega Brunholi

A Adega é o principal ponto de venda dos produtos Brunholi, outra família italiana tradicional em Jundiaí no século passado. Nela você encontra os vinhos, vinagres, licores, molhos e massas da família.

Ao lado funciona o tradicional restaurante Brunholi, com culinária tipicamente italiana, e também o Museu do Vinho, montado em um tonel de madeira.

Fica na Avenida Humberto Cereser, 5920.

Adega Fontebasso

Segundo a história, o sr. Santo Fontebasso foi um dos primeiros a chegar a Jundiaí e já são mais de 100 anos de produção. A família seguiu a tradição e hoje produz vinhos com uvas como Seibel, Máximo e Niágara, plantadas em suas terras.

A adega fica na Avenida Humberto Cereser, 7405 – Roseira.

Vinícola Castanho

Desde 1961, o espaço produz as cachaças “Ponte Torta” e “Dia a Dia” e com o sucesso das duas iniciou a fabricação de vinhos.

Atualmente a vinícola possui mais de 15 mil pés de uvas. Aos finais de semana, abre para venda de conservas, geleias, massas caseiras e produtos da horta.

Fica na Travessa dos Patos, 1050, Bairro Castanho (Km 55,5 da Rodovia Tancredo Neves – Estrada Velha para São Paulo).

Adega Beraldo di Cale

O Sr. Beraldo, que nomeia a adega, chegou ao Brasil em 1905 e trouxe consigo o gosto pelo vinho. A produção, antes familiar, passou a ser comercializada pela neta de Beraldo, em 2001. Quem hoje toca a produção é sua bisneta.

Ao lado da adega funciona também um restaurante, com culinária tipicamente italiana. O espaço é todo arborizado e conta com lagos e um rio que passa na propriedade.

Fica na Estrada de Jarinu, km 12.

Adega Oliveira

A Adega Oliveira começou um pouco diferente do início das tradicionais adegas de Jundiaí: foi em 1984, quando Ivan Lucio de Oliveira, com 12 anos, se interessou em fazer vinho, influenciado por seus tios. A partir disso, passou a produzir vinho anualmente em pequenas quantidades, que não ultrapassava os 300 litros. Foi em 2006 que ele decidiu que faria uma adega no sítio, aberta ao público. Apesar de nova, se apega nas tradições das famílias viticultoras jundiaienses.

Fica na Rua Luiz Fontebasso, 397 – Champirra.

Adega Negrini

A produção começou nos anos 80, pelo Sr. Pedro Negrini, que decidiu manter a tradição dos avôs italianos. A produção começou para consumo próprio, mas depois ele passou a comercializar. A tradição continuou e hoje quem administra o espaço são seus filhos.

Fica na Avenida José Mezzalira, 216 – Ivoturucaia.

Adega do Português

A exceção das adegas jundiaienses, dessa vez a família veio de Portugal e não da Itália. Tudo começou com os portugueses José Coelho Capitão e Fernanda Maria Moniz, que trouxeram da Ilha da Madeira a paixão pelo vinho. A venda para o público é feita desde 1971 e a produção já está na segunda geração.

Fica na Avenida José Mezzalira, 4.405 – Ivoturucaia.

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