Em julho, o jundiaiense Paulo Manzato participou de um encontro da subcomissão de Cybersegurança do Senado Federal para discutir pautas relacionadas à segurança dos brasileiros online. O evento contou com a participação de empresas de segurança cibernética de todo o país.
Em entrevista exclusiva ao Tribuna de Jundiaí, Paulo compartilhou um pouco de sua experiência e explicou a importância da subcomissão, que faz parte da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.
Segurança cibernética e colaboração entre setores
De acordo com o especialista em cybersegurança, o encontro teve como foco principal dois temas cruciais: a possível criação de uma Agência Nacional de Segurança Cibernética e a colaboração entre o setor público, privado e acadêmico.
“A criação dessa agência é quase fundamental”, afirma Paulo, destacando que, embora isso acarrete custos ao governo, a falta de segurança cibernética já causa prejuízos muito maiores. A subcomissão de Cybersegurança tem como objetivo estabelecer normas e educação que possam nivelar o grau de maturidade cibernética em diversas áreas, desde grandes instituições financeiras até agências governamentais.
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Além disso, o jundiaiense ressaltou a importância da cooperação entre os três setores para o avanço da segurança cibernética no Brasil. “Nenhuma dessas partes é capaz de fazer isso sozinha. A cooperação é fundamental”, pontuou. Ele também alertou para os riscos do mundo digital, mencionando práticas como o phishing, que se tornaram grandes vetores de ataques, tanto em ambientes empresariais quanto pessoais.
Paulo Manzato é especialista em cybersegurança; conheça
Nascido e criado em Jundiaí, Paulo Manzato recebeu uma oportunidade de viver nos Estados Unidos há 25 anos. Mesmo vivendo fora, ele nunca perdeu a conexão com suas raízes brasileiras e jundiaienses, algo que ele expressa com orgulho.
Com mais de duas décadas de experiência em TI e segurança cibernética, Paulo acumula prêmios e reconhecimentos ao longo de sua carreira. Entre eles, duas premiações concedidas pela organização americana High-Tech, que o reconheceu como um dos 50 executivos de TI latinos mais influentes na América Latina.
“Essas premiações são fruto de um trabalho de carreira, algo que se constrói com o tempo. É gratificante ser reconhecido, mas não uso isso para me engrandecer”, afirmou.
