
A Academia da Agência Reguladora ARES-PCJ, em parceria com a Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ), realiza nesta quinta-feira (23), das 9h às 12h, o evento “Lodo de ETE na Produção de Fertilizante Orgânico”.
Em sua segunda edição, o encontro acontece no auditório da CSJ e busca apresentar alternativas sustentáveis para o destino do lodo de esgoto, destacando a compostagem como uma solução ambientalmente correta e segura.
Economia circular aplicada ao saneamento
O diretor-presidente da CSJ, Luiz Pannuti, ressalta que a iniciativa reforça o compromisso da empresa com a inovação e a sustentabilidade.
“Anualmente, mais de 40 mil toneladas de lodo são removidas do sistema de tratamento da ETEJ e transformadas em fertilizante orgânico composto. Esse é um exemplo prático de economia circular aplicada ao saneamento. O modelo mostra que é possível transformar resíduo em recurso e gerar impactos positivos para o meio ambiente e para a comunidade”, destaca.
A proposta do encontro é evitar a destinação do lodo em aterros sanitários, apresentando o processo de compostagem como alternativa eficiente e de baixo impacto ambiental.
Especialistas e visita técnica
O evento contará com a presença de especialistas do setor, entre eles:
- Antônio Carlos dos Santos, diretor-geral da CSJ;
- Luiz Roberto Del Germo, diretor-presidente da DAE Jundiaí;
- David Monteiro, coordenador de Operação da CSJ;
- Fernando Carvalho Oliveira, responsável técnico pela planta de compostagem da Tera Ambiental.
A moderação será conduzida por Débora Faria Fonseca Francato, coordenadora de Resíduos Sólidos e Drenagem Urbana da ARES-PCJ. A Sanepar também participa do encontro, reforçando o debate técnico sobre o tema.
Ao final da programação, os participantes farão uma visita técnica à maior planta coberta de transformação de lodo de esgoto do Estado de São Paulo, operada pela Tera Ambiental. O espaço, com mais de 30 mil metros quadrados, possui registro no MAPA e licença da CETESB, além de certificações ISO 14001 e IBD de Qualidade Certificada.
Compromisso ambiental e histórico da CSJ
Desde 1998, a CSJ é responsável pela operação da Estação de Tratamento de Esgotos de Jundiaí (ETEJ), que trata o esgoto coletado pela DAE Jundiaí. O trabalho contribuiu diretamente para a recuperação do Rio Jundiaí, que voltou a ter peixes e foi o primeiro rio brasileiro a melhorar de classe, permitindo a captação de suas águas para abastecimento público.
Há 25 anos, a CSJ transforma o lodo do tratamento de esgoto em fertilizante orgânico, garantindo reaproveitamento seguro e sustentável. Além da operação de saneamento, a companhia investe em projetos sociais de educação, conscientização e profissionalização, reforçando seu papel como referência em gestão ambiental e inovação no setor.
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