Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Aos 28 anos, Debora Benevides levava uma vida comum e cheia de planos. Ex-comissária de bordo, ela estava iniciando uma transição de carreira para Design de Interiores e Arquitetura. Porém, em 2010, sua trajetória tomou um rumo inesperado.

Foto: Arquivo Pessoal

Os primeiros sintomas revelaram uma doença neurológica chamada Miastenia Gravis, causada por um tumor no timo. Os exames trouxeram uma notícia ainda mais dura: o tumor era maligno e já havia feito metástase no pulmão. “Receber os dois diagnósticos antes dos 30 anos foi um choque. Achei que não conseguiria superar tantos obstáculos e desafios.”

Desde então, Debora passou por múltiplas sessões de quimioterapia e radioterapia. “Acho que o mais difícil são as reações desses tratamentos e as modificações que provocam em todo o corpo. Você passa a se adaptar para se reconhecer com uma nova aparência a cada dia.”

Foto: Arquivo Pessoal

Mesmo com os desafios, ela não desistiu de seus sonhos. Em 2013, concluiu sua graduação em Design de Interiores, e em 2023, formou-se em Arquitetura. “Pra mim esses diplomas são como conquistas em meio a tantas dificuldades.”

No entanto, apesar de tanta luta, a doença retornou. “Toda vez que volta é uma surpresa e um receio de tudo o que já passei. Dessa vez precisei de um tratamento para a Miastenia Gravis também, onde foi realizado um procedimento chamado Plasmaférese, o qual me ajudou demais na fraqueza muscular.”

Foto: Arquivo Pessoal

Apoio e Solidariedade

Diante dos desafios, Debora encontrou força no apoio de amigos e familiares. Suas amigas organizaram uma vaquinha para ajudar nos custos do tratamento. “Foi muito acolhedor receber esse carinho. Estou vivenciando a generosidade do ser humano de maneira pura e isso me dá mais coragem para enfrentar essa batalha novamente.”

Morando com sua mãe, ela conta com seu suporte incondicional. “Minha mãe é meu porto seguro. Ela tem me dado muito suporte e me ajuda a enfrentar esses dias difíceis.”

Foto: Arquivo Pessoal

Essa ajuda das amigas colaborou com parte do tratamento, mas os custos continuaram crescendo e logo esse valor arrecadado acabou.

Você pode ajudar a Debora

Atualmente, Debora realiza quimioterapias a cada 21 dias, além de consultas e exames constantes. “Infelizmente, precisei me afastar do meu trabalho que havia recém começado em arquitetura para me tratar.” Esse tratamento custa para a jundiaiense cerca de R$ 2.500 mensais.

Para quem deseja contribuir, ela reforça que toda ajuda faz a diferença. “Primeiramente, toda oração é bem-vinda, pois tenho fé que vou superar tudo isso. E para quem possa e queira ajudar através de doações, também estou disponível para receber e agradeço de coração.”

As doações podem ser feitas via PIX pela chave: [email protected].

Para aqueles que passam por situações semelhantes, Debora deixa uma mensagem de incentivo: “Eu digo que é essencial ter fé, acreditar que tudo vai melhorar! Permaneça com a mente no tempo presente e viva um dia de cada vez. Não se culpe e nem se cobre, você está onde tem que estar!”

Foto: Arquivo Pessoal