
Em reunião realizada nesta semana no Centro de Referência em Educação Ambiental de Jundiaí (CREAM), representantes da Defesa Civil, Fundação Serra do Japi, Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA), Corpo de Bombeiros, Divisão Florestal e Rede Integrada de Emergência (RINEM) alinharam as diretrizes e definiram o calendário de capacitações da Operação Estiagem 2025.
A operação, coordenada pela Defesa Civil municipal, é um plano de contingência com o objetivo de reduzir riscos de incêndios florestais e outros desastres relacionados à seca, cuja atuação se estende de 1º de maio a 30 de setembro.
Capacitações gratuitas e abertas à comunidade
Um dos destaques da Operação Estiagem deste ano é a abertura das capacitações à população. Coronel Gimenez, coordenador da Defesa Civil de Jundiaí, enfatizou a importância da participação popular:
“Identificamos algumas datas para realizar a parte teórica da capacitação, que será ministrada pela Fundação Serra do Japi, a unidade de serviços da Divisão de Meio Ambiente, a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, a Divisão Florestal e a RINEM. Essas aulas teóricas serão complementadas com práticas de combate a incêndios promovidas pelos bombeiros”, explicou.
Inicialmente, estão previstas quatro datas para as capacitações, mas a oferta poderá aumentar conforme a demanda.
“Pode ir para seis, oito ou até mais. Para nós, quanto mais pessoas puderem fazer essa capacitação, melhor. Assim terão conhecimento sobre o plano de emergência, as formas de acionamento e os cuidados necessários durante o período de baixa umidade, que aumenta a possibilidade de incêndios florestais”, acrescentou Gimenez.
Fundação Serra do Japi assume papel estratégico
Pela primeira vez, a Fundação Serra do Japi terá uma atuação ainda mais expressiva na operação. Flávio Gramolelli, superintendente da entidade, informou:
“A partir deste ano, a Fundação sediará os treinamentos e também assumirá compromissos administrativos, funcionando como uma espécie de secretaria geral da operação.”
Gramolelli destacou que, mais do que preparar órgãos e a comunidade para o combate aos incêndios, o foco é a prevenção. Além disso, chamou a atenção para os impactos dos incêndios na saúde pública:
“Já temos uma época de baixa umidade, com muitos problemas respiratórios. Quando se somam queimadas e fumaça, a situação piora. As UTIs ficam superlotadas, e isso gera uma demanda extra no sistema de saúde. A conscientização é fundamental, seja conversando com um vizinho que faz queimadas irregulares ou envolvendo as escolas para formar uma geração mais consciente.”
Fiscalização ambiental reforçada
A UGPUMA, por meio da Divisão de Licenciamento e Fiscalização Ambiental, integra a força-tarefa. Conforme explicou Adriano Jhonny Molina Zonaro, chefe da divisão, a atuação ocorre conforme as denúncias chegam pelos canais oficiais, como o 156, a Guarda Municipal ou a Defesa Civil.
Zonaro também esclareceu a diferença entre os tipos de ocorrências. “Queimada é aquela doméstica, no fundo do quintal; incêndio é o florestal. A partir dessa análise, decidimos se aplicamos uma medida de educação ambiental ou uma penalidade administrativa.”
Ele reforçou a importância da conscientização coletiva. “Cada participante acaba sendo um replicador de informação, e isso é essencial para prevenirmos os problemas antes que eles ocorram.”
Como participar das capacitações
As capacitações da Operação Estiagem 2025 estão programadas para acontecer em junho e serão abertas a toda a população de Jundiaí. As datas oficiais e os procedimentos para inscrição serão divulgados em breve pelos canais da Prefeitura de Jundiaí e dos órgãos envolvidos.
A participação ativa da sociedade é considerada fundamental para ampliar o alcance das ações preventivas e reduzir os riscos relacionados ao período de seca e baixa umidade.
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