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O Dia do Gamer é celebrado em 29 de agosto desde 2008, quando foi criado por revistas espanholas para reconhecer e celebrar a cultura gamer. Hoje, a data ganhou força internacional e reúne jogadores de console, PC e mobile em uma mesma paixão: os videogames.
E para marcar esse momento especial, o Tribuna de Jundiaí conversou com Raquel Andrello Formagin da Luz, 35 anos, Analista de Sistemas e ex-streamer jundiaiense, que compartilhou sua trajetória no universo dos jogos, desde as primeiras memórias no Super Nintendo até sua experiência como criadora de conteúdo na Twitch, cosplayer e apaixonada por RPGs.
Ela conta que a ideia de se tornar streamer nasceu quando decidiu sair um pouco da rotina da área de TI. “Na época eu queria fazer alguma coisa diferente. Queria tentar tocar algum projeto meu, e como eu sempre gostei de jogar, pensei em fazer gameplays mostrando isso. Comecei com vídeos gravados no YouTube, mas em 2018 conheci a Twitch e me apaixonei pela plataforma e pela comunidade, pelo dinamismo de fazer tudo ao vivo.”

Primeiros passos no mundo gamer
A primeira lembrança de Raquel com os videogames é daquelas que marcam como uma cutscene inesquecível.
“Eu lembro de jogar Mario All-Stars no Super Nintendo com 5 anos, acho que é a lembrança mais antiga que tenho e desde então, não passei um momento da minha vida sem estar com o controle nas mãos. As cores, as fases, estar com os meus primos jogando e zerando o game, foi uma época muito boa.”
Desde então, ela transformou o hobbie em paixão. E quando decidiu largar a TI para se dedicar às lives, não teve dúvidas: seria sua nova profissão.
“Quando saí da TI para fazer lives, eu já decidi virar a chavinha: aquilo seria o meu novo trabalho, eu queria viver daquilo!”
Entre TI, cosplays e saúde mental
Apesar da mudança de carreira, Raquel nunca deixou de lado sua formação. Hoje, além de analista de sistemas, também estuda análise de dados.
“Eu dou suporte ao usuário da empresa em relação ao sistema que é utilizado lá. Se tem algum problema, erro, ou se precisam de alguma melhoria, eles me chamam.” E como todo bom RPG tem side quests, ela também se aventurou nos cosplays:
“Sempre gostei da cultura asiática, ainda mais a japonesa! Sempre assisti muito anime e me encantava ver as pessoas se transformando nos meus personagens favoritos. Fiz apenas dois cosplays na vida: de Monge, do Diablo 3, com um grupo de amigos, e de Lulu, do Final Fantasy X, ambos eu tenho muito amor e carinho. Quem sabe faço mais futuramente!”

Hoje, depois de seis anos e meio criando conteúdo, Raquel decidiu priorizar a saúde mental. “Criar conteúdo por tanto tempo me fez repensar muitas coisas, é muita pressão em relação a números e engajamento. Hoje, minha rotina é mais o trabalho CLT, minha família, amigos e no meio de tudo isso, arranjo um tempinho pra jogar, seja no Nintendo Switch enquanto estou em transportes públicos, ou no PlayStation 5, quando estou em casa.”
Conselhos para quem quer entrar no jogo
Raquel deixa uma dica para quem sonha em ser streamer, cosplayer ou até seguir carreira na área de TI: “Acho que o primeiro de tudo é: comece! Muita gente tem receio, vergonha, mas o importante é começar de algum lugar e claro, respeitar seu limite e o seu tempo. Faça uma vez, veja o que pode melhorar, chame amigos para assistir. Um passo de cada vez!”

O inventário gamer de Raquel
Na tela inicial desse jogo chamado vida, a protagonista com certeza é Raquel. Questionada sobre como se enxerga nesse universo, ela não hesita: estaria em um RPG japonês repleto de desafios a serem vencidos, comandando um personagem principal forte e marcante.
“O personagem principal seria a 2B do Nier Automata. Ela é uma android, séria, excelente combatente, mas aprende sobre a importância da vida, e que é muito melhor viver rodeada de pessoas queridas do que sozinha.”

Quando o assunto é seu jogo favorito, não tem Game Over: “Tenho vários, mas sempre começo com Final Fantasy X.” E o personagem favorito também vem desse clássico: “Lulu, a que eu fiz cosplay!”
Se pudesse reviver uma gameplay pela primeira vez, Raquel escolheria um dos títulos mais emocionantes dos últimos anos:
“A história de vingança que existe em Ghost of Tsushima, na época do Japão feudal, com samurais, gigantescas plantações de arroz e raposas da neve.”
E se encontrasse a versão mirim de si mesma, com o controle do Super Nintendo nas mãos, diria: “Só vai melhorar, você vai experienciar histórias incríveis, além de te trazer momentos inesquecíveis para a sua vida profissional.”
O NPC oficial do Dia do Gamer
Para fechar, se Raquel fosse o NPC oficial dessa data, sua frase seria como um mantra para todos os jogadores:
“When one falls, we continue.”
No fim, se a vida fosse um jogo, Raquel Andrello já teria desbloqueado vários achievements.
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