Mulher com doenças respiratórias
Foto: Canva

Nos últimos meses, houve um aumento significativo no número de atendimentos relacionados a síndromes gripais e doenças respiratórias em Jundiaí. Embora nem todos os casos possam ser atribuídos exclusivamente à fumaça e ao tempo seco, o conjunto de fatores típicos do inverno contribuiu para o crescimento desses números.

De acordo com a Unidade de Gestão de Promoção da Saúde, por meio do Departamento de Assistência Ambulatorial e Hospitalar (DAAH), entre abril e o momento atual, foram registrados 48.394 atendimentos nos Pronto Atendimentos da cidade. Esses números referem-se a casos de síndrome gripal e outras doenças respiratórias.

Para efeito de comparação, no mesmo período de 2023, de abril a agosto, foram contabilizados 35.444 atendimentos.

Fatores contribuintes para o aumento de doenças respiratórias

O aumento expressivo nos atendimentos já era previsto. “O número de atendimentos está maior que o ano passado, e isso já era esperado, em decorrência da baixa adesão à vacinação, os períodos de frio e à poluição causada pelas queimadas e seca. É essencial que as pessoas se protejam das doenças que contam com vacinas e reduzam os riscos de contrair casos mais graves”, afirma Daniele Evangelista, gestora adjunta da UGPS.

UBS Santa Gertrudes, Jundiaí, que também atende doenças respiratórias
Foto: Prefeitura de Jundiaí

Como o clima seco afeta o corpo?

O clima seco pode ressecar as mucosas do nariz e da garganta, comprometendo a eficiência dessas defesas naturais contra agentes patogênicos. Com isso, torna-se mais fácil para vírus e bactérias invadirem o organismo, aumentando o risco de infecções.

Além disso, a baixa umidade pode causar irritação nas vias respiratórias, intensificando sintomas como tosse, chiado no peito e dificuldade para respirar em pessoas com asma e bronquite.

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