
A Escola Municipal de Ensino Básico (EMEB) Professora Cléo Nogueira Barbosa, do Jardim Novo Horizonte, em Jundiaí, segue com uma tradição que acontece desde 2016, que propõe a prática de modalidades olímpicas para os alunos.
Tudo começou com as Olimpíadas de 2016, sediadas no Rio de Janeiro. Na época, a escola organizou uma competição com a participação da família, que incluiu medalhas e pódio.
“Para este ano não pudemos fazer um grande evento por conta da pandemia, mas inserimos o tema com atividades, principalmente nas aulas de educação física”, conta a diretora Lisandra de Oliveira Santos. Os pequenos participaram de salto com barreiras, corrida com revezamento, skate e até surfe sem água.
Provas de agilidade
No parquinho, montaram um circuito com barreiras, para provas de agilidade e corrida. O espaço contou com uma faixa de chegada e bandeiras das cores do símbolo das Olimpíadas. “Montamos estações e modalidades que não precisam da manipulação de equipamentos e, no caso do revezamento, cada criança usa seu bastão, evitando que passem de um para o outro”, explicaram os professores, Eliana Molena e Luís Alfredo Martins Ferreira, especialistas de Educação Física.
“É muito legal, eu ainda não tinha pulado assim antes”, contou Isabelli de Oliveira, de 6 anos. A garota contou que gosta de assistir aos jogos de vôlei na televisão.
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Já Manoela Guimarães Borges, de 5 anos, participou da corrida com revezamento. “A gente batia o bastão quando chegava perto do amigo, foi diferente fazer o que os atletas fazem”, explicou.

Esportes adaptados
Além do circuito, a escola ainda adaptou o local para duas modalidades, o skate e o surfe, que foi praticado em cima de acessórios de espuma utilizados em piscinas. Com capacete e segurança, o pequeno Levi Gonçalves de Lima, de 4 anos, se aventurou no skate e na prancha de surfe com o apoio da professora Ana Cely Cotait Esteves.
“Primeiro assistimos aos vídeos da Rayssa (Leal) e do Ítalo (Ferreira) nas Olimpíadas e depois partimos para a prática das modalidades. Para as crianças pequenas essa vivência ajuda no equilíbrio, coordenação motora, para saber como o corpo vai se comportar nas movimentações”, comentou Ana Cely.
