Colaboradores de empresa usam máscaras para trabalharem
Jundiaienses garantem máscaras de proteção e estoques zeram. (Foto: Agência Brasil)

A quarta-feira de cinzas (26) amanheceu com a confirmação do primeiro caso confirmado de coronavírus no Brasil. A venda de máscaras de proteção, que já vinha crescendo desde que a doença tomou proporções globais, depois do feriado, chegou a números surpreendentes.

Em lojas de Jundiaí, apenas nesta manhã, mais de 3 mil unidades foram vendidas. “O telefone não para de tocar e eu só vendo máscaras”, afirmou a vendedora Elaine Cristina Maranha Rodrigues, da Cirúrgica Jundiaiense (R. Benjamin Constant, 259 – Centro).

Na Cirúrgica Bandeirantes (R. dos Bandeirantes, 345 – Pte. de Campinas), em poucas horas, 100 caixas foram vendidas e o estoque zerado. “Até este momento, não havíamos ficado um dia sem máscaras de proteção. Consegui 30 caixas para durar até a próxima entrega que chega na sexta-feira, mas a saída está intensa”, disse o gerente farmacêutico, Fernando Novaes.

No estabelecimento, além da venda individual, há também a entrega em grande quantidade. “Há algumas semanas, montadoras chinesas compravam as máscaras e enviavam remessas ao país asiático. Agora, empresas italianas estão fazendo o mesmo. Comprando conosco e enviando direto para a Europa”, garante Novaes.

Na Cirúrgica Freitas (R. Baronesa do Japi, 264 – Bela Vista), o estoque zerou. “Não tenho mais nenhuma aqui e nem previsão de quando chegam”.

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