Alunos
Foto: Prefeitura de Jundiaí

A EMEB Adelino Brandão viveu um dia especial dedicado à integração, à empatia e ao aprendizado por meio do esporte. Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME), a escola sediou o festival das Olimpíadas Especiais do Brasil, dentro do programa Escolas Unificadas, que incentiva a inclusão de estudantes com deficiência por meio de atividades esportivas adaptadas.

Durante o evento, os alunos participaram de modalidades como vôlei sentado, corrida de cegos, arremesso de peso, futebol adaptado, esgrima e atletismo, vivenciando na prática os valores da cooperação e do respeito às diferenças.

A atividade marcou o encerramento de um trabalho desenvolvido desde o início do ano pelos professores de Educação Física, com o apoio de estagiários das universidades da cidade.

“O programa busca mostrar às crianças que os colegas com deficiência também são potentes, também são atletas. É um trabalho contínuo dos professores de Educação Física da rede, que têm se empenhado para tornar a inclusão uma realidade no dia a dia das escolas”, destacou Rodolfo Teixeira, coordenador da área de Educação Física da SME.

Empatia e aprendizado dentro e fora das quadras

A diretora da unidade, Camila de Paula Souza Pinto, ressaltou o impacto pedagógico da ação.

“As crianças puderam experimentar as dificuldades do outro e compreender seus limites. Essa vivência trouxe uma empatia muito maior, que elas levam também para fora das quadras. É um aprendizado que transforma o convívio”, afirmou.

Para Teresa Leitão, diretora nacional de Esportes das Olimpíadas Especiais do Brasil e professora do PEAMA, a parceria entre Jundiaí e o programa é exemplo de política pública efetiva de inclusão.

“Essa colaboração já existe há algum tempo e tem desenvolvido ações muito criativas. É emocionante ver como as crianças se divertem enquanto aprendem sobre respeito e diversidade”, destacou.

Protagonismo e vivências transformadoras

Os estudantes também compartilharam suas impressões sobre o festival.
Gabrieli Sofia, de 11 anos, contou que gostou das atividades e compreendeu melhor as dificuldades enfrentadas pelos colegas.

“Acho que é uma homenagem boa para as pessoas com deficiência. Agora a gente sabe como é difícil e como é importante incluir todo mundo.”

Miguel Bento Barbosa Souza reforçou o aprendizado sobre superação.

“Essas atividades ajudam a entender as dificuldades das pessoas com deficiência e que, com adaptações, todos podem participar e se divertir.”

Já Pietra da Silva Andrade, de oito anos, estudante com TEA (Transtorno do Espectro Autista), resumiu o sentimento do dia: “Foi excelente! Gostei de todas as atividades, principalmente do futebol.”

Ao final do festival, todos os participantes receberam medalhas em reconhecimento à dedicação e ao espírito inclusivo que marcaram o evento — um verdadeiro exemplo de como o esporte pode transformar o olhar sobre o outro e fortalecer vínculos dentro e fora da escola.

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