Paciente da ATEAL em reabilitação.
Foto: Divulgação/ ATEAL

A cada início de mês, a Associação Terapêutica de Estimulação Auditiva e Linguagem (ATEAL), em Jundiaí (SP), realiza um dos momentos mais esperados por seus pacientes: a entrega de aparelhos auditivos. O gesto representa muito mais do que um atendimento médico: é a chance de voltar a ouvir o mundo com clareza.

Os equipamentos chegam por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e de convênios com prefeituras da região. No entanto, a demanda é sempre maior do que a quantidade recebida, o que gera uma fila de espera constante. Essa fila é organizada pelos departamentos de regulação de cada município, e geralmente as crianças têm prioridade.

Como funciona a distribuição

“A ATEAL executa os atendimentos pré-conveniados, quem estipula esses números de atendimentos é a DRS-7. Hoje, a cota mensal para o atendimento relacionado à concessão de aparelhos auditivos é de 75 pacientes por mês, dividido entre 19 municípios”, explica Tânia Pereira, Gestora de Saúde Auditiva e Reabilitação.

Entre as cidades atendidas estão Jundiaí, Várzea Paulista, Louveira, Campo Limpo Paulista, Piracaia e Joanópolis.

O processo funciona da seguinte forma: a ATEAL recebe os valores equivalentes aos procedimentos e realiza a seleção, indicação e adaptação dos aparelhos. “A ATEAL recebe o valor conforme a tabela do SUS desses aparelhos e realiza a compra diretamente com os fornecedores, seguindo os critérios da portaria SAS/MS 587 de 7 de outubro de 2004, garantindo o atendimento previsto conforme o Ministério da Saúde”, detalha Tânia.

Entrega e orientação aos pacientes

No dia da entrega, os pacientes participam de uma reunião em grupos de 6 a 10 pessoas, acompanhados por familiares, recebendo orientações sobre uso e manuseio dos aparelhos.

“Nesse dia, o paciente sai do atendimento ouvindo e leva para casa seu aparelho auditivo, que pode ser um, caso só tenha perda auditiva em um ouvido, ou dois aparelhos, se a alteração auditiva for nos dois ouvidos”, acrescenta a gestora.

Grupo recebe instruções de como usar o aparelho e acompanhamento da equipe no período de adaptação (Foto: Divulgação/ ATEAL)

A fonoaudióloga e psicopedagoga Susana Bueno reforça o impacto social do trabalho. “Ao devolver a escuta, devolvemos histórias, sonhos e a chance de viver plenamente. Engaje-se nessa missão com a Ateal e seja parte da transformação de vidas. Nos siga nas redes sociais, conheça mais sobre os cuidados com a audição, esse bem tão precioso”, convida.

O papel das doações

ATEAL promove ações para arrecadar recursos financeiros para garantir uma infraestrutura de qualidade (Foto: Divulgação/ ATEAL)

Apesar do convênio com o SUS, a fila de espera só pode ser reduzida com o apoio da comunidade. As doações ajudam a ampliar o número de pessoas atendidas, garantir manutenção e adaptação adequada dos aparelhos e fortalecer a missão de inclusão.

“A contribuição da comunidade, seja com recursos financeiros, materiais ou voluntariado, são usados para melhorar a infraestrutura, adquirir equipamentos essenciais e ampliar os serviços disponíveis. Permitindo que mais pessoas sejam atendidas de forma mais rápida e eficiente, ajudando a diminuir o tempo de espera e garantindo que mais indivíduos recebam o cuidado necessário. Além disso, as doações fortalecem o senso de solidariedade e colaboração e criam uma rede de apoio, onde a comunidade é parte estruturante”, ressalta a superintendente Mariza Pomilio.

As doações podem ser feitas em dinheiro, materiais (livros, roupas, calçados, brinquedos, apostilas, cadernos para reciclagem), voluntariado e divulgação de campanhas. Cada gesto fortalece a causa e multiplica o alcance da ATEAL.

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