
A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) retoma, neste sábado (15), a estratégia de imunização contra a Febre Amarela em áreas rurais, com a abordagem de casa em casa. Nesta etapa, as equipes da Unidade Básica de Saúde (UBS) Corrupira percorrerão os bairros São José da Pedra Santa e Fernandes, assim como os Condomínios Santa Rosa e Vista Alegre.
Essa ação extramuro visa conter a transmissão da doença, especialmente em regiões com maior risco de contaminação. Desde janeiro, com a confirmação de casos em localidades de São Paulo e Minas Gerais, o Município reforça a importância da vacinação para proteger a população.
As equipes em atuação estarão devidamente identificadas e utilizarão veículos oficiais da Prefeitura. Durante a visita, os profissionais de saúde orientarão os moradores, avaliarão suas carteiras de vacinação e, quando necessário, administrarão a dose do imunizante.
No primeiro dia de visitas na região Norte, foram verificadas 177 carteirinhas, resultando na vacinação de 29 pessoas (16%) e na recusa de 34 indivíduos (20%).
A importância da vacinação para a contenção da doença
A vacina contra a Febre Amarela está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde e Clínicas da Família, de segunda a sexta-feira, durante o horário de funcionamento das salas de vacinação. CONFIRA OS ENDEREÇOS.
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O esquema de imunização segue as seguintes diretrizes:
- População a partir de 5 anos: dose única.
- Crianças de 9 meses até 4 anos: duas doses, sendo a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos.
Entendendo a Febre Amarela
A Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores. Existem dois ciclos de transmissão:
- Silvestre: ocorre em áreas rurais ou de floresta.
- Urbano: ocorre em ambientes urbanos.
A transmissão ocorre exclusivamente pela picada de mosquitos infectados; não há transmissão direta entre pessoas. É importante destacar que os macacos não transmitem a doença aos humanos. Eles também são vítimas do vírus e servem como um alerta para a presença do patógeno na região.
Nos anos de 2024 e 2023, Jundiaí não registrou casos de Febre Amarela. Entretanto, em 2017 e 2018, houve intensa circulação do vírus da Febre Amarela Silvestre, resultando em dois casos confirmados em humanos e uma alta incidência de epizootias (mortes de macacos).
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