
Nesta quinta-feira (19), a quadra da Emeb Ivo de Bona, no Almerinda Chaves, em Jundiaí, se transformou em um imenso tabuleiro de xadrez. Para o “Festival Integrativo de Xadrez”, os alunos do 3º B, guiados pela professora Karina de Campos, receberam os alunos do 3º ano C, da Emeb Geraldo Pinto Duarte Paes, no Jardim Ermida, com a professora Mariana Lopes.
De acordo com a gestora de Educação, Vastí Ferrari Marques, o festival faz parte das iniciativas vinculadas ao programa Escola Inovadora. “Muitas das habilidades envolvidas no jogo de xadrez são aquelas exigidas das nossas crianças tanto no ambiente escolar, quanto na vida adulta e no desenvolvimento de suas carreiras. Concentração para a tomada de decisões, habilidades estratégicas e respeito ao próximo estão presentes em nossas vidas. E, por meio desta atividade proposta pelas educadoras, são trazidas ao currículo, alinhado ao programa Escola Inovadora e ao ‘Desemparedamento da Escola’, por meio da ocupação dos ambientes fora da sala de aula com atividades carregadas de aprendizagens”.
A programação iniciou-se com um jogo de estafeta. Em uma competição, os alunos se revezaram para atravessar a quadra e ser a primeira turma a conseguir colocar cada peça num tabuleiro gigante. Em seguida, a competição animada deu espaço para o silêncio e concentração, para a fase das disputas em duplas. Tanto entre colegas da mesma sala, quanto entre as escolas, a disputa contou com a supervisão dos colegas dos quintos anos.
Aprendizado
O anfitrião Jackson do Prado, de oito anos, teve a sua primeira disputa em duplas com Daniel Ken Umebayashi, de nove. “Eu aprendi lá na minha escola. No começo, achava muito difícil, mas depois que dominei as regras, bastava pensar e raciocinar”, compartilhou Jackson.

“Eu aprendi a jogar xadrez com quatro anos, com a minha mãe. Achei uma feliz coincidência quando a professora apresentou o jogo para a turma. Porque assim eu podia jogar, fazer mais amigos, trabalhar o raciocínio lógico e melhorar a memória”, comemorou Daniel. Os alunos levaram para casa um certificado de participação nas atividades.
“Procuro sempre diversificar as aulas, misturando teoria, exercício físico, ludicidade, jogos, brincadeiras e aproveitamento dos ambientes escolares. Todos aspectos que integram o currículo escolar”, explica a professora Karina de Campos. “Por isso, começamos a trabalhar o xadrez em 2017 e desde então tem sido um sucesso, a ponto de ter se fortalecido ainda mais durante a pandemia. Por meio da coordenação, já estabelecemos parcerias com outras unidades escolares e, desta vez, com a Emeb Geraldo, com quem temos compartilhado experiências e possibilidades”.
Iniciativa bem aceita

Enquanto isso, a professora Mariana explica que o projeto desenvolvido em sala fará parte da Semana de Atualização Pedagógica, de fevereiro do ano que vem.
“Propus o xadrez como uma atividade que pudesse aproximar os alunos, trabalhando socialização, raciocínio e momentos de silêncio. Começamos falando da história do jogo, suas regras e a parte prática. E foi uma iniciativa bem aceita por todos, desde, por exemplo, uma estudante com Autismo até o estudante com altas habilidades, que passaram a se socializar melhor com a turma. Sem contar que a proposta integra ainda as noções que eles utilizam durante os jogos do torneio Mente Inovadora, que é raciocinar antes da tomada de decisões e o respeito aos colegas”.
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