
Joana Bardi Gusson Schiavi, a Jojo, tem 5 anos e nasceu com uma mutação no gene MEF2C, que causou epilepsia e autismo. Após tratamentos contínuos, ela apresentou evolução. Mas, agora, necessita de um tratamento que deve ser feito na Rússia para cuidar da paralisia cerebral. O pai, então, resolveu pedir ajuda aos amigos e criou uma vaquinha virtual.
Cássio Caetano Gusson Schiavi, 37 anos, disse que necessita de 22 mil euros para custear o tratamento da filha – aproximadamente R$ 150 mil, não inclusos gastos com viagem, passagem aérea, transporte, alimentação e moradia.
O pai afirma que independentemente do lugar, “nós faríamos de tudo para ir e ter essa possibilidade”. Desta forma, ele criou a vaquinha online “Jojo vai para Rússia” para ajudar nos custos. “O tratamento não tem garantia, mas um sopro de esperança significa muito”, conta.
Tratamento
Moradora na Vila Rio Branco, em Jundiaí, a família da criança iniciou uma busca na internet e encontrou estudos sobre células-tronco, que indicam a possibilidade de cura da paralisia cerebral.
Por meio do Centro Especializado de Células-Tronco, na cidade de Samara, os pais entraram em contato com os pesquisadores e após diversos exames, Jojo foi aceita para fazer parte da pesquisa.
Voltar a andar
Os medicamentos e terapias são essenciais na vida da menina. Em busca dessa evolução no quadro clínico, os pais contam com a ajuda de todos.
“Não tenho palavras para dizer sobre a importância da doação. Esse tratamento pode significar muito para Jojo. Há possibilidade de ela voltar a andar, se comunicar e ganhar mais autonomia. Mover um dedo a mais significa muito na vida dela”, conclui Cássio, emocionado.
O centro de pesquisa na Rússia já possuía datas marcadas para o tratamento. Por isso, a viagem já está programada para junho deste ano. Por conta da pandemia, ela teve de ser antecipada, pois eles precisarão fazer quarentena e exames específicos.
Assista ao vídeo produzido pelo pai de Jojo

Com o tratamento, há possibilidade de Jojo voltar a andar, se comunicar e ganhar mais autonomia. (Foto: Cássio Schiavi)