Foto: Arquivo Pessoal
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Felipe Simões Borba é um garoto de 12 anos de Jundiaí que, com seu grupo, venceu a nova temporada do quadro “Pequenos Gênios”, do Domingão do Huck. O menino está no sétimo ano da escola e é um dos integrantes do grupo de crianças superdotadas, “Tridimensionais”.

Ainda que tenha nascido em Recife, Felipe se mudou para o bairro Vila Boaventura, em Jundiaí, há 10 anos. Ele é o filho do meio de três irmãos e mora com os pais, Renata Simões e Rui Felipe Borba. De acordo com Renata, amigos da família deram a ideia de inscrever Felipe no programa. “Na hora ele topou. Eu até insisti um pouquinho para ele não ir, por medo dele se frustrar, mas ele quis tentar. Fizemos a inscrição dele em setembro e ele participou de todas as etapas pela internet.” conta a mãe, em entrevista ao g1.

Foto: Arquivo Pessoal

O “Tridimensionais” ainda conta com a participação de Lorenzo, de 11 anos, e Orlando, de 12 anos. Eles disputaram a final da competição neste domingo (20), contra o grupo Matemágicos, e saíram vitoriosos.

A nova temporada do “Pequenos Gênios” estreou em julho deste ano. Durante os episódios, crianças com altas habilidades mostraram seu potencial em desafios que exigem conhecimento em lógica, memorização e raciocínio rápido.

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A mãe de Felipe conta que um dos maiores desafios para o filho será ficar longe dos amigos que fez durante a participação. “Ele adora os meninos, ficaram amigos. Com certeza a saudade vai ser grande.” diz Renata.

Criança prodígio

A família notou as altas habilidades de Felipe ainda no começo de sua infância. Com apenas três anos, o menino começou a ler sozinho. Aos cinco, uma avaliação psicológica apontou que ele era superdotado. De acordo com os pais, o pequeno gênio lê dois livros por dia sem dificuldades. Além da paixão pela leitura, ele gosta de usar o tempo vago para desenhar. “Ele aprendeu a desenhar profundidades e perspectivas praticamente sozinho” revela a mãe.

Hoje, Felipe diz que quando crescer quer ser escritor, desenhista ou fazer Medicina e se especializar em genética. “Mas, se precisar mesmo escolher, ele sempre fala que pode ser mais de uma coisa.”