Bolsa de sangue
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Geralmente, o fim do ano é uma época em que as doações de sangue diminuem. Mas, de acordo com a Colsan, o banco de sangue de Jundiaí, esse ano o número de doadores de sangue caiu cerca de 40%.

Ainda assim, a necessidade dos hospitais aumenta, com mais gente de férias e viajando pelas estradas. Por isso, o banco de sangue pede reforço e ajuda de doadores aumentar o estoque nesta transição para 2023.

Segundo a Colsan, as gavetas de armazenamento das bolsas de sangue estão praticamente vazias. A doação de qualquer tipo sanguíneo é bem-vinda, mas neste momento os tipos mais em falta são: O+ e O-.

“O negativo por ser o sangue universal, utilizado em caráter de urgência e emergência nos hospitais e o positivo por ser o de maior consumo”, explicou Aurea Denigres, a gerente administrativo da Colsan, ao g1.

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Como doar

Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar 50 quilos ou mais, estar em boas condições de saúde e estar alimentado. Além disso, para realizar o procedimento, o doador precisa levar um documento com foto.

Em Jundiaí, não é necessário fazer agendamento. Assim, o doador pode ir até a Colsan de segunda a sábado, entre 7h30 e 12h30. Mas quem quiser, pode agendar um horário pelo aplicativo ‘Doe sangue doe vida’.

O banco de sangue vai funcionar normalmente no fim do ano, esperando por doadores. “Em uma única doação você pode salvar até quatro pessoas. Mesmo que você não conheça, vai estar fazendo uma ação para o próximo. A utilização é grande dentro dos hospitais. Tragam amigos, nos ajudem a ser um multiplicador dessa ação de doação de sangue”, pede Aurea.